✪✪✪ Cidade Perdida, comédia dirigida por Adam Nee e Aaron Nee, está em cartaz nos cinemas. Com Sandra Bullock (Imperdoável), Channing Tatum (Magic Mike), Daniel Radcliffe (Harry Potter) e ótima participação de Brad Pitt (Era Uma Vez Em… Hollywood), o filme é a sessão da tarde ideal que há um bom tempo não se via nas telonas.
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Mas o termo não significa que o filme seja mediano ou sem sentido. Muito pelo contrário: Sandra e Tatum dão vida a personagens com carisma e conteúdo em uma trama que envolve um tesouro perdido, uma cidade que muitos acreditavam não existir e uma lenda intrigante.
Sandra vive Loretta Sage, escritora de sucesso que já abordou diversos lugares exóticos em seus romances populares de aventura, cujas capas são estreladas pelo modelo Alan (Tatum). O profissional leva a sério o amplo alcance de seu personagem, Dash, que é admirado por mulheres em todo o país.
Já Loretta não se dá muito bem com ele, mas, durante a turnê de promoção de seu novo livro, ela é raptada por um bilionário excêntrico (Radcliffe), para que o guie ao tesouro da cidade perdida descrita em seu livro mais recente. O único que vê Loretta sendo raptada é justamente Alan. Para salvá-la, ele sabe que precisará ser um pouco como Dash na vida real.
Uma vez na ilha paradisíaca — que acaba por ser o local do romance da autora —, a dupla é forçada a viver uma aventura épica na floresta. Mais uma vez, Sandra exibe seu talento na comédia e é extremamente divertido acompanhá-la nessa missão. Sua Loretta remete um pouco à personagem Gracie Hart, de Miss Simpatia, o que rende certa nostalgia.
Já a presença de Tatum se iguala ao magnetismo da atriz. Ele ainda prova ter boa química com a companheira de cena e, apesar de aparentar ser forte, apresenta camadas de Alan que fogem do arquétipo do “herói ideal”. Pitt, como já citado, atrai todas as atenções no papel de Jack Trainer, um corajoso (e misterioso) soldado que auxilia os protagonistas na ilha.
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Publicado em VEJA São Paulo de 27 de abril de 2022, edição nº 2786