A mostra Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro começou nesta quarta-feira (9) no cinema do CCBB São Paulo e vai até o dia 7 de março. O intuito é trazer a maior retrospectiva cinematográfica já feita sobre a Semana de Arte Moderna, que comemora seu centenário este ano.
São aproximadamente 50 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, num recorte geográfico, temporal e conceitual, que vai de 1922 a 2021, de Roraima ao Paraná, e de intelectuais paulistas, como Oswald de Andrade e Mário de Andrade, a artistas e pensadores indígenas contemporâneos, como Jaider Esbell e Denilson Baniwa.
Debates online e presenciais, palestras, sessões inclusivas, catálogo com textos inéditos e exibição de filmes com música ao vivo também compõem a programação. Após a mostra em São Paulo, ela segue para o CCBB Rio (10/03 a 04/04) e CCBB Brasília (19/04 a 08/05).
Clássicos brasileiros serão exibidos em película 35mm: os curtas da série Brasilianas, de Humberto Mauro (1945–1956), Limite (Mário Peixoto, 1931), Terra em transe (Glauber Rocha, 1967), Como era gostoso meu francês (Nelson Pereira dos Santos, 1971), Iracema, uma transa amazônica (Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974), Ladrões de cinema (Fernando Coni Campos, 1977), Mato eles? (Sergio Bianchi, 1983) e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997).
Filmes “oswaldianos” de Rogério Sganzerla e de Júlio Bressane, como Sem Essa, Aranha (Rogério Sganzerla, 1978), Tabu (Júlio Bressane, 1982), Miramar (Júlio Bressane, 1997) e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997), também ganham destaque.
A curadoria é de Diogo Cavour, Feiga Fiszon e Aïcha Barat, com realização da Lúdica Produções.
Clique aqui para conferir a programação completa de Ecos de 1922.
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro Histórico, Triângulo SP, São Paulo
Aberto todos os dias, das 9h às 19h, exceto às terças