✪✪✪ Avatar: O Caminho da Água, novo filme de James Cameron, está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil. Um espetáculo visual e mais um triunfo na longa carreira do diretor de Titanic, a megaprodução é capaz de emocionar e impactar o espectador com suas metáforas sobre natureza e colonização.
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Lançada 13 anos após Avatar, vencedor de 3 Oscar, a sequência possui cenas estonteantes em um local inédito: no oceano e nos recifes de Pandora. Os protagonistas – a família Sully – buscam refúgio com o clã Metkayina após um ataque nas florestas onde viviam. Sully (Sam Worthington), Neytiri (Zoe Saldaña) e seus quatro filhos são obrigados a se adaptar em uma nova casa.
No início, a adaptação de todos (sobretudo dos filhos) não é fácil. Cameron dá total atenção à mudança nas vidas dos Sully, esbanjando sequências no mar e em todas as complexidades do local. Mergulhos profundos, a beleza das criaturas marítimas e as informações sobre o clã aquático dão o tom de Avatar: O Caminho da Água. É uma experiência intensa na forma de cinema.
Apesar de o roteiro ser um tanto básico e privilegiar o lado do bem contra o mal, o foco não é exatamente na ação. É claro que os embates entre os soldados humanos da R.D.A. e os Na’Vi e seus avatares são extremamente bem feitos, mas o verdadeiro tesouro desta sequência está na observação dos detalhes. E eles são muitos.
Ao longo das três horas de duração, Cameron mostra a que veio. Sua dedicação para criar Avatar é refletida na beleza dos efeitos especiais e na qualidade dos mesmos – às vezes, é possível esquecer que aquelas criaturas azuis foram criadas por um computador.
Você pode até se assustar com a duração de Avatar: O Caminho da Água, mas vale a pena encarar a sessão. Com um desfecho aberto para diversas possibilidades (e muito emocionante), fica claro que as aventuras de James Cameron ainda estão longe de terminar.