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Filmes e Séries - Por Barbara Demerov

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Atores de Hollywood entram em greve por aumento na remuneração

Com a paralisação dos roteiristas, trata-se da maior greve no audiovisual norte-americano desde 1960

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 jul 2023, 22h00 - Publicado em 13 jul 2023, 21h32
Letreiro Hollywood
Letreiro Hollywood: produções em pausa devido à greve (Wikipedia/Creative Commons)
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O sindicato dos atores de Hollywood, o Screen Actors Guild (SAG-AFTRA) anunciou a greve da categoria nesta quinta-feira (13). Os 160 mil profissionais das artes cênicas se juntaram aos roteiristas, em greve desde maio, na maior paralisação do setor nos Estados Unidos desde 1960.

As negociações entre a organização e os grandes estúdios, que ocorreram ao longo da madrugada, não obtiveram sucesso. O acordo vigente entre ambas as partes chegou ao fim na quarta (12) — após um adiamento de doze dias no prazo, a partir do primeiro dia de julho.

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A paralisação foi aprovada de forma unânime no sindicato. Os atores reivindicam aumento nos royalties, a remuneração paga pela exibição de filmes e séries em plataformas de streaming. Segundo os profissionais, esses pagamentos diminuíram em valor na última década, enquanto o streaming cresceu. A demanda é semelhante à dos roteiristas.

A classe também fez um pedido sobre o uso de inteligência artificial. Eles exigem que a reprodução digital da imagem dos atores seja feita apenas perante o consentimento ou remuneração, em qualquer tipo de produção.

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Em pronunciamento, a presidente do SAG, Fran Drescher, declarou: “Quando os empregadores fazem de Wall Street e da ganância suas prioridades e esquecem dos contribuidores essenciais que fazem a máquina funcionar, nós temos um problema, e estamos vivendo isso neste momento”.

A greve dupla, inédita na história de Hollywood em mais de 60 anos, deve impactar inúmeras produções do cinema e da televisão norte-americana.

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