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A Tal Felicidade

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Saúde, bem estar e alegria para os paulistanos

Precisamos nos unir nessa energia boa, ou não tem outro jeito

Angélica fala sobre o momento especial que o mundo está atravessando. "Vimos como somos uma coisa só."

Por Angélica
Atualizado em 10 out 2020, 15h12 - Publicado em 9 out 2020, 06h00
 (George Peters/Getty Images)
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PRIMEIRO, CALMA Estamos precisando de paz. A felicidade sempre foi um assunto sobre o qual a gente precisava conversar, mas havia um tabu. Olhar para dentro, encontrar o caminho do meio, conhecer-se, procurar a felicidade nas pequenas coisas, tudo está interligado, só que na loucura do dia a dia passava longe do nosso foco.

PARADA OBRIGATÓRIA Eu brinco que a gente falava: “Onde é que esse mundo vai parar?”. E o mundo parou. Vimos como somos uma coisa só. Há essa humanidade que nos une. Quando fomos obrigados a ficar dentro de casa, dentro da gente, o olhar também se voltou para dentro, mais atento.

IMPORTÂNCIA DO OUVIR Estamos em evolução constante. Depois de tanto tempo na televisão me deu vontade de provocar reflexões. Este é o momento de conversar sobre as coisas da mente, é o momento de ouvir. Eu aprendo muito ouvindo as histórias dos outros.

NADA NO CONTROLE A vida é movimento, é ação. Estamos vivendo aqui, este momento, agora, e daqui a pouco vamos estar vivendo outra coisa. Este momento é único, temos de aproveitar. Não tem problema que o momento peça adaptações, nós fazemos as adaptações. Mas podemos reconhecer que nada é por acaso.

OLHAR PARA O OUTRO Os preconceitos, os julgamentos, as desigualdades, os problemas, tudo ficou mais exposto. O que a gente faz neste momento? Volta tudo a ser igual ao que era antes? De um lugar mais privilegiado, por que não olhar ao redor, olhar para o outro? Podemos tentar ajudar, colaborar, cada um dá o que pode. O que não funciona é a cultura do ódio.

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VULNERABILIDADE ACEITA Existe a crítica, existe a falta de respeito, existe a cultura do ódio. Mas existe também o outro lado. Existe uma quantidade enorme de gente querendo paz, desejando coisas boas. Quando a gente se expõe, fica vulnerável. Mas eu tenho quase certeza de que quando você está vulnerável coisas boas acontecem. eu acredito muito nisso.

OUVIDOS ATENTOS Se o nosso canal está aberto para aprender, a gente aprende com todo mundo. Se vamos sem julgamento, com empatia, o dia a dia traz aprendizados.

LEGADO E RETRIBUIÇÃO A vida me deu uma história de amor. O Simples Assim sou eu tentando retribuir um pouco. Se eu conseguir fazer refletir uma pessoa que esteja passando por um dilema parecido com o que estamos mostrando no programa, já estarei feliz.

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REVIRAVOLTA FELIZ Antes, olhar para dentro era um papinho namastê, daquele cara lá zen… Hoje é um papo necessário. Percebemos que faz bem e pode inspirar outras pessoas. Não tem outro jeito. Ou a gente se une nessa energia boa de um ajudar o outro, de olhar para o lado e não para o próprio umbigo, ou não tem outro jeito. Mas o despertar está acontecendo. Sou uma pessoa de fé. Prefiro acreditar, quero acreditar e acredito que estamos passando por um momento muito especial e daqui a dez anos vamos estar felizes, porque vamos falar: “Andamos, nem que seja um pouquinho”.

A apresentadora Angélica
Angélica: “ou a gente se une ou não tem outro jeito” (João Miguel Jr./Globo/Divulgação)

Angélica medita todos os dias e recorre a uma boa xícara de chá quando precisa retomar a serenidade. A partir do próximo sábado (10), ela vai compartilhar no programa Simples Assim, da Globo, suas descobertas na busca pela felicidade. Está no episódio Aprender a Olhar para Dentro, do podcast Jornada da calma.

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Publicado em VEJA São Paulo de 14 de outubro de 2020, edição nº 2708

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