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“Um filme de terror”: Buddy Valastro, o Cake Boss, fala sobre acidente sofrido pandemia

Confeiteiro-celebridade conversou com a Vejinha sobre pesadelo vivido em 2020 e sucesso da marca

Por Nathália Meirinho
10 jun 2022, 06h00
Buddy Valastro posa de braços cruzados em frente de um de seus estabelecimentos
Cake Boss: o confeiteiro famoso em todo o mundo conversou com exclusividade com a Vejinha (Divulgação/Divulgação)
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Em papo exclusivo com a VEJA SÃO PAULO, o confeiteiro disse estar orgulhoso do sucesso da Carlo’s Bakery no Brasil e falou sobre o grave acidente sofrido durante a pandemia, que quase o deixou sem o movimento dos dedos da mão direita. Confira abaixo.

Quantos anos você tinha quando começou na confeitaria? 

Comecei a confeitar ainda criança junto do meu pai, o senhor Bartolo Valastro. Nós confeitamos juntos por anos, até seu falecimento, quando eu tinha 17 anos. Daquele dia em diante meu objetivo se tornou virar o maior chef e confeiteiro do mundo para que ele pudesse sentir orgulho do céu. Eu nunca pensei em seguir outra carreira. Nasci para fazer isso. 

Quantas vezes você já esteve no Brasil e quais são as suas impressões do país e de seu povo?

Oito vezes. Eu já fiz várias viagens ao Brasil nas quais passei períodos de dois meses no país. O Brasil e seu povo são incríveis. Eu recebi muito amor nas vezes em que estive aí e estou animado para voltar. 

Tem algum doce específico que faz sucesso no Brasil mas que não é tão amado nos Estados Unidos? 

O brigadeiro, com certeza! O amor que os brasileiros têm pelo brigadeiro é algo louco. Por isso, apesar da intenção de levar ao Brasil a experiência original da Carlo’s Bakery americana, eu não poderia ter a audácia de deixar o brigadeiro de fora das lojas em São Paulo. Em comparação, algo que os brasileiros não gostam é o “buttercream” (creme de manteiga geralmente usado no recheio e na decoração de bolos) – que é um dos cremes mais famosos nos Estados Unidos. 

Existem doces que são vendidos exclusivamente nas lojas brasileiras, mas não lojas dos Estados Unidos? 

Sim, eu criei vários doces especialmente para vocês – desde o brigadeiro até a musse de maracujá. Também ouvi dizer que existe uma tradição brasileira de almoçar aos domingos na casa da avó, onde a sobremesa costuma ser um bolo de coco com abacaxi, geralmente embrulhado em papel alumínio. Então eu criei uma versão parecida para as lojas. Quero que a Carlo’s Bakery esteja presente nos momentos mais felizes das famílias. 

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Você sofreu uma lesão na mão direita em setembro de 2020. Como isso aconteceu?  

Sim. O que era pra ser um dia normal em família acabou se tornando um filme de terror. Eu estava com os meus filhos na casa onde temos uma pista de boliche. Houve uma falha na máquina que empilha os pinos e eu tentei consertá-la, algo que já havia feito outras vezes. O problema é que quando eu estava tentando soltar o pino, tive a minha mão esmagada lenta e dolorosamente três vezes por uma haste de metal entre o meu dedo anelar e o dedo médio. Meus filhos Buddy e Marco estavam comigo e cortaram a haste de metal. Eles salvaram a minha mão, mas preferia que eles não tivessem vivido isso. 

Quanto tempo levou para que você pudesse mexer a sua mão com precisão após o acidente? Você se sente como se ela estivesse 100% recuperada agora? 

Foram oito meses de reabilitação ao todo até que eu conseguisse mexer a minha mão e pudesse voltar a trabalhar.

Por conta da lesão, você perdeu alguma coisa? Algum evento, talvez?

Eu não pude fazer o que mais amo. Eu não pude confeitar ou fazer qualquer coisa relacionada a isso.

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