Comer & Beber 2022: Vivianne Wakuda é a confeiteira do ano

Vivianne Wakuda domina não só a arte do choux cream, a carolina recheada de creme de baunilha, como a de tantas outras delícias cheias de delicadeza. São, principalmente, sobremesas da confeitaria yogashi, aquela que mistura técnicas francesas com ingredientes japoneses, de maneira sofisticada.

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E olha que essa paulista nascida em São Roque, há 34 anos, não era uma formiguinha durante a infância, que passou em Ibiúna, também no interior do estado — a família só consumia sobremesas orientais, como doce de feijão, e ela não era nada fã. Foi só em 2007 que a chef começou a se interessar pela confeitaria, enquanto cursava gastronomia no Senac de Campos do Jordão.

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No ano seguinte, essa descendente de japoneses conseguiu uma bolsa de estudos para se especializar na doçaria do Oriente em Fukui, no Japão. Retornou oito meses depois para trabalhar na capital paulista, onde passou por restaurantes e estabelecimentos especializados, até que, em 2014, foi indicada como confeiteira do ano pelo COMER & BEBER. Na época, dava expediente na extinta Sweet Deli Pâtisserie.

Não foi a eleita pelos críticos da revista naquele ano, mas não parou de se aprimorar. Abriu um ateliê particular com seu nome e fornecia doces para diferentes casas da cidade. Durante a pandemia, com as suspensões das atividades, a doceira teve de fazer malabarismo para seguir e criou uma loja on-line.

O sucesso foi tanto que, com o retorno das atividades presenciais, Vivianne chegou à conclusão: era hora de montar um espaço para o público. Encontrou um ponto em Moema, e assim nasceu a Vivianne Wakuda Pâtissière, em julho de 2021, a melhor doceria nesta edição. Em um ambiente muito simples, a confeiteira do ano serve, além de seus choux creams, bombons, bolo chiffon, tortinhas, pães de mel.

Leia a resenha sobre a Vivianne Wakuda Pâtissière aqui.

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Publicado em VEJA São Paulo de 9 de novembro de 2022, edição nº 2814.

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