A Amor Espresso, aberta em setembro do ano passado pertinho da Avenida Paulista, faz parte do time de cafeterias que se envolvem em projetos sociais. A Sofá Café, por exemplo, realiza desde 2014 o programa Fazedores de Café, que capacita jovens em situação de vulnerabilidade social na profissão de barista.
Na novata, o escopo são as mulheres, sobretudo as que sofreram violência doméstica ou que se mostram em estado de vulnerabilidade financeira. Quem está por trás da iniciativa nascida em 2020 é a psicóloga Fernanda Samaia. No início, as aprendizes ingressavam no mercado apenas em endereços parceiros como Um Coffee Co. e Pati Piva. Hoje, vão ainda para a loja própria, que merece uma visita também pela qualidade do que é servido.
As pedidas podem ser retiradas por uma janelinha na fachada ou provadas no espaço de dois pisos (cuidado ao subir a íngreme escada caracol, um pouco estreita). Grãos da fazenda da família de Fernanda, em Brotas (SP), se transformam em um bom expresso (R$ 6,80). Pena que nem sempre a crema venha lisinha como se deve.
Há drinques como o dari, nomeado em homenagem a uma ex-aluna, refugiada venezuelana. É uma mistura de expresso, leite e essência de macadâmia, que pode ser entregue quente (R$ 13,50) ou frio (R$ 16,00), com ou sem bolinhas de tapioca, agradáveis de morder. Amarguinho, o fabi (R$ 14,00, quente; R$ 16,00, frio), que tem o nome de uma ex-aluna considerada exemplar, leva café, leite e matchá.
Para acompanhar, há palitos de pão de queijo com casquinha de parmesão (R$ 9,40, três unidades), quentinhos, e cookies (R$ 15,00).
Amor Expresso
Alameda Santos, 1298, Cerqueira César
Das 8h até 19h (domingo, das 12h até 17h)
amorespresso.com.br
Publicado em VEJA São Paulo de 15 de fevereiro de 2023, edição nº 2828