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Corrida

Por Marcos Paulo Reis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Dicas sobre corridas para praticantes do esporte, por Marcos Paulo Reis.
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As novas mulheres de 50 – Parte 3

No terceiro e último post da série “mulheres de 50”, trago a história da jornalista Yara Achôa. Mãe de dois filhos e com uma rotina muito corrida, ela é mais um exemplo de que o esporte pode influenciar positivamente a vida e ajudar a manter o corpo e a mente saudáveis com o passar do […]

Por VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 26 fev 2017, 12h10 - Publicado em 2 Maio 2016, 12h51
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    No terceiro e último post da série “mulheres de 50”, trago a história da jornalista Yara Achôa. Mãe de dois filhos e com uma rotina muito corrida, ela é mais um exemplo de que o esporte pode influenciar positivamente a vida e ajudar a manter o corpo e a mente saudáveis com o passar do tempo. Confira!

    “Os 50 de hoje são os novos 50”

    A corrida entrou em minha vida em 2005, quando eu estava com 39 anos. Ou seja, não era nenhuma menina. Nem pensava em emagrecer quando dei os primeiros passos – embora estivesse sedentária e 10 quilos acima do meu peso ideal. Comecei mesmo pelo incentivo que recebi de um amigo, que falava da atividade com um brilho especial nos olhos… Nessa época se alguém dissesse que um dia eu ia correr uma maratona, acharia uma loucura.

    Sei que já se passaram dez anos. Nesse tempo emagreci, ganhei autoestima, fiz dezenas de provas de 10K, mais de 20 meias maratonas, sete maratonas (Porto Alegre, Nova York, Curitiba, Buenos Aires, Rio de Janeiro, UpHill Marathon na Serra do Rio do Rastro, Berlin – uma delas sub 4h), provas de revezamento e de montanha. A corrida foi um divisor de águas na minha vida: mudou meu corpo, meu jeito de encarar a vida, meu trabalho. A corrida ajudou a resgatar uma Yara que estava adormecida, que gosta de um desafio, que quer melhorar sempre. E tudo isso com certeza influenciou a aparência que tenho aos 50 anos.

    Minha vida nunca foi um conto de fadas. Tenho dois filhos (de 14 e 27 anos) e sempre batalhei pelo sustento deles. Sou jornalista freelancer (colaboro com veículos de comunicação e edito o blog “eu corro porque” – www.yaraachoa.com.br) e trabalho muito! Então, conciliar esporte, família, profissão e dia a dia não é fácil.

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    Atualmente corro três vezes por semana, com foco em minha oitava maratona. Ainda quero e acho que tenho gás para mais um 42K abaixo de 4 horas. Também pedalo bastante – uso a bicicleta em quase todos os meus deslocamentos pela cidade. Com uma vida tão agitada, mal tenho tempo para ‘cuidados de beleza’ – que se resumem a usar protetor solar durante o dia e passar um hidratante bem básico no rosto à noite.

    Hoje, aos 50 anos, me sinto com uma força incrível, feliz por ter começado, feliz por estar ativa, orgulhosa do caminho que trilhei. O esporte foi e continua sendo minha motivação, minha terapia, uma parte importante da minha vida.

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    Há quem diga que os 50 anos de hoje são os novos 30. Não acho. Para mim, os 50 de hoje são os novos 50. Cheguei bem a essa idade e quero continuar levando a vida normalmente, porque não há nada de errado em seguir fazendo o que eu fazia antes e usando as roupas que eu usava antes.

    O importante, em qualquer fase, é sempre arrumar um tempo para você – e o esporte cria esse momento no meio da sua rotina – e fazer algo que goste, que desperte o seu melhor, que faça seus olhos brilharem. Assim, você vai chegar bem a qualquer idade.

    Yara Achôa, 50 anos, jornalista

     

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