O melhor da 35ª Mostra
Por Miguel Barbieri Jr. Uma seleção de quinze filmes para você aproveitar, deste sábado (22) a domingo (30), o mais importante evento cinematográfico do ano. + Ferramenta ajuda a montar seu próprio roteiro da Mostra + Confira as estreias da semana nos cinemas “Attenberg” Além de faturar o prêmio de melhor atriz (para Ariane Labed) […]
Por Miguel Barbieri Jr.
Uma seleção de quinze filmes para você aproveitar, deste sábado (22) a domingo (30), o mais importante evento cinematográfico do ano.
+ Ferramenta ajuda a montar seu próprio roteiro da Mostra
+ Confira as estreias da semana nos cinemas
Além de faturar o prêmio de melhor atriz (para Ariane Labed) no Festival de Veneza, o drama é o concorrente da Grécia na corrida pelo Oscar de melhor filme estrangeiro. Ariane interpreta Marina, uma garota de 23 anos alheia à espécie humana. Através de sua única amiga (Evangelia Randon), ela passa a ter lições de educação sexual.
O premiado diretor russo Andrei Zvyagintsev (de “O Retorno”) foi recompensado na mostra “Um Certo Olhar“, de Cannes. No enredo, a modesta Elena casou-se pela segunda vez, porém seu rico marido se revela um homem frio, sobretudo quando pensa em deixar toda a sua fortuna para a filha da união anterior. Mas a protagonista vai tentar dar outro rumo à herança.
Protagonista de “Os Falsários”, Karl Markovics estreia na direção. A trama mostra um rapaz que sai de um reformatório e encontra novo sentido na vida ao ir trabalhar numa funerária. Trata-se do candidato da Áustria a uma vaga no Oscar 2012 de melhor filme estrangeiro.
O cineasta americano Joshua Marston vasculhou o drama de uma colombiana em “Maria Cheia de Graça” (2004) e agora parte para os Balcãs a fim de revelar mais uma triste realidade. Por causa de uma disputa por terras, um promissor estudante albanês de 17 anos é obrigado a ficar preso dentro de casa com a família.
Na comédia mexicana, um ex-sindicalista vai atrás da ideia de um grande amigo e parte para Miami rumo ao sonho americano. Sem poder cruzar a fronteira, resolve transformar seu táxi numa jangada e fazer o percurso pelo mar. Só que o caminho não o levará, exatamente, aos Estados Unidos.
Diretor de “Kiriku e a Feiticeira” e “As Aventuras de Azur e Asmar“, o francês Michel Ocelot retoma o clima de fantasia em sua nova animação, sobre um cinema mágico capaz de trazer personagens das telas para a vida real.
Seis anos depois de “Eu, Você e Todos Nós”, a diretora Miranda July traz mais uma excêntrica história sobre relacionamentos. Ambientada em Los Angeles, a trama flagra as neuroses do casal Sophie e Jason. Eles odeiam seus trabalhos, vivem num apartamento apertado, e, para complicar, decidem adotar um gato.
Grande texto teatral de Tennessee Williams, “Um Bonde Chamado Desejo” virou um clássico também neste filme de 1951, estrelado por Marlon Brando, Vivien Leigh e Kim Hunter. A fita integra a retrospectiva do diretor Elia Kazan.
No drama indicado pela Islândia para concorrer ao Oscar 2012 de melhor filme estrangeiro, um aposentado vive dias amargos por ainda se sentir apto para o trabalho. Em casa, ele maltrata a esposa, o que provoca certo desconforto com seus filhos. Mas uma tragédia o fará encarar uma nova realidade.
“Late Bloomers – O Amor Não Tem Fim”
William Hurt e Isabella Rossellini estrelam o mais recente filme de Julie Gavras, a diretora de “A Culpa É do Fidel” (2006). Eles interpretam Adam e Mary, casados há mais de trinta anos. Com os filhos crescidos, surge a oportunidade de eles, finalmente, curtirem a vida a dois. Algo, porém, vai mudar os planos.
O magistral épico dirigido em 1976 pelo italiano Bernardo Bertolucci volta em cópia restaurada. Prepare-se: são cinco horas e meia para mostrar quatro décadas de dois personagens: o neto de um fazendeiro (Robert De Niro) e um humilde camponês (Gérard Depardieu). O enredo cobre a Itália de 1900 a 1945.
“Climas” e “3 Macacos” confirmaram o talento do diretor turco Nuri Bilge Ceylan. Este seu mais recente trabalho, na disputa por uma vaga no Oscar 2012, saiu do Festival de Cannes com o Grande Prêmio do Júri. Ceylan vai à Anatólia, região de seu país, para observar os hábitos de uma pequena aldeia.
Habituée da Mostra, o francês Robert Guédiguian (“Marie-Jo e Seus Dois Amores“) retrata a estabilidade de um casal, junto há mais de trinta anos. A harmonia, porém, cai por terra quando homens armados roubam todo o dinheiro que eles juntaram para fazer uma viagem ao monte Kilimanjaro, na Tanzânia.
“Era Uma Vez… Laranja Mecânica”
O jornalista francês Antoine de Gaudemar já realizou documentários sobre os bastidores dos filmes “O Desprezo” e “A Doce Vida”. Aqui, seu foco é o polêmico longa-metragem de Stanley Kubrick, lançado em 1972 e proibido na época em vários países, incluindo o Brasil.
Ator de “O Escafandro e a Borboleta”, o francês Mathieu Amalric retorna à direção depois de “Turnê“. Trata-se de uma adaptação da peça de Pierre Corneille (1606-1684), coincidentemente em cartaz no CCBB até sábado (30). Na trama, um pai procura pelo filho que não vê há mais de dez anos.