Por Tiago Faria
Depois das escalas na Inglaterra, na Espanha e na França, a fase europeia de Woody Allen chega à Itália. O itinerário, desta vez, tem algo de burocrático. Premiado com o Oscar de roteiro pelo adorável “Meia Noite em Paris” (2011), indicado também a melhor filme e direção, o nova-iorquino apela a um formato mais rasteiro e esquecível ao alternar quatro contos de humor. Em um dos episódios da comédia, o próprio diretor interpreta um dramaturgo polêmico que, ao lado da esposa (Judy Davis), vai a Roma para conhecer o pretendente da filha (Alison Pill). Lá se impressiona pelo talento vocal do pai do genro, um dono de funerária, e tenta promovê- lo a cantor famoso. O problema: o homem só consegue cantar bem quando está no chuveiro, tomando banho. Em outra trama, tão surreal quanto, um cidadão sem muitas qualidades (Roberto Benigni) começa a ser tratado pela mídia, do dia para a noite, como uma celebridade nacional. A fita ainda narra as aventuras de um recém-casado (Alessandro Tiberi) assediado inesperadamente por uma prostituta (Penélope Cruz), e o imbróglio amoroso de um jovem estudante de arquitetura (Jesse Eisenberg) fascinado pela amiga moderninha de sua mulher (papel de Ellen Page).
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AVALIAÇÃO ✪✪