Avatar do usuário logado
OLÁ,

Cine Vejinha

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Tudo sobre cinema, estreias e os melhores filmes
Continua após publicidade

“O Moinho e a Cruz”

Por Tiago Faria Na tela “A Procissão para o Calvário”, de 1564, o pintor flamengo Pieter Bruegel (1525-1569) imaginou um paralelo entre a via crúcis de Jesus Cristo e o sofrimento vivido pelo povo belga durante a invasão espanhola, no século XVI. A sobreposição de referências históricas e religiosas inspirou o cineasta polonês a criar […]

Por VEJASP
Atualizado em 27 fev 2017, 12h21 - Publicado em 6 jul 2012, 18h07
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Por Tiago Faria

    o-moinho-e-a-cruz

    Pintura viva: a combinação entre artes plásticas e cinema

    Na tela “A Procissão para o Calvário”, de 1564, o pintor flamengo Pieter Bruegel (1525-1569) imaginou um paralelo entre a via crúcis de Jesus Cristo e o sofrimento vivido pelo povo belga durante a invasão espanhola, no século XVI. A sobreposição de referências históricas e religiosas inspirou o cineasta polonês a criar um drama também multifacetado, que convida o público a refletir sobre as relações entre as artes plásticas, a realidade e o cinema. Com um arsenal impactante de efeitos digitais, Majewski insere os atores na cena composta por Bruegel. Simultaneamente, descreve o processo criativo do artista (papel de Rutger Hauer, de “Blade Runner”), testemunha da barbárie em Flandres. O visual, rico em detalhes e surpresas, é de encher os olhos. Tão logo o espectador se acostuma a essas nuances técnicas, no entanto, fica evidente a falta de traquejo do diretor para desenvolver personagens e diálogos, soterrados pela pompa do projeto. Ainda assim, trata-se de uma experiência singular, mesmo quando abusa da paciência da plateia. O longa foi exibido no Festival de Sundance de 2011.

    Continua após a publicidade

    + Os melhores filmes em cartaz; salas e horários
    + “O Moinho e a Cruz”: onde assistir

    AVALIAÇÃO: ✪✪✪

    Publicidade

    Publicidade