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Presidente da Colorado deixa o cargo

Primeira microcervejaria brasileira a ter um presidente contratado – em muitos casos, os proprietários são os próprios cervejeiros -, a Colorado, de Ribeirão Preto, anunciou a saída do ocupante do cargo, o consultor Ronaldo Morado. Ele trabalhou na Colorado por dois anos, primeiro como consultor, depois à frente da cervejaria. Morado e Marcelo Carneiro da Rocha, […]

Por VEJA SP
Atualizado em 26 fev 2017, 21h36 - Publicado em 1 jul 2014, 20h37
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Primeira microcervejaria brasileira a ter um presidente contratado – em muitos casos, os proprietários são os próprios cervejeiros -, a Colorado, de Ribeirão Preto, anunciou a saída do ocupante do cargo, o consultor Ronaldo Morado. Ele trabalhou na Colorado por dois anos, primeiro como consultor, depois à frente da cervejaria.

Morado e Marcelo Carneiro da Rocha, criador da Colorado e hoje presidente do conselho da empresa, afirmam que foi uma decisão amigável – pessoas que acompanham o dia-a-dia da cervejaria afirmam que houve momentos de desgaste interno. “Não houve nenhum atrito. Foi uma decisão amigável, mas fofocas sempre vão surgir”, afirma Morado, também autor do Larousse da Cerveja. A tendência, agora, é que Rocha reassuma o posto de Morado, mas ele também preside a recém-criada Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva).

Morado afirma deixou a cervejaria estruturada, com maior participação no mercado e exportações para quatro países. “É uma situação completamente diferente de dois anos atrás.” No período, também ocorreram saídas de funcionários da empresa, entre eles dois cervejeiros. “Quando há um processo de ajuste da empresa a uma nova cultura, há pessoas da cultura anterior que não se adaptam”, diz. “Para crescer, é preciso quebrar alguns ovos”. Segundo ele, hoje a Colorado não é mais tão dependente de um cervejeiro. “(O cervejeiro) é importante? Claro que sim. Mas não tem mais a mesma importância de dez anos atrás.”

Ele afirma que a tendência é continuar trabalhando com cerveja. “Acho natural que o mercado cervejeiro me traga demandas. Estou com ele (o mercado) muito fresco na memória.”

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