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Carta ao leitor

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Alice Granato é redatora-chefe da Veja São Paulo. Jornalista e escritora, formada pela Puc-SP, trabalhou em algumas das principais redações do país, como os jornais O Estado de S. Paulo e o Jornal da Tarde nas áreas de cidades, cultura e modo de vida; na Revista Veja com comportamento; na revista Serafina da Folha de S. Paulo fazendo perfis e entrevistas de grandes personalidades da cultura; editou a revista Bestuji com os mais importantes fotógrafos brasileiros; foi correspondente da revista Gula de gastronomia por mais de uma década; entre muitas outras publicações como a Elle, com reportagens de arte, life-style e viagens. É autora do livro “Sabor do Brasil” da editora Sextante Artes, do “Fabricando Chocolate”, da mesma editora e da coletânea para crianças “Saborzinho do Brasil”, da Bazar do Tempo. Alice também dirige o Acervo Ivald Granato, cuidando da memória e da obra do seu pai, o artista plástico fluminense, Ivald Granato.

Ouça Arnaldo Antunes

O ex-titã recebeu a Vejinha em seu apartamento em Higienópolis para uma conversa com o repórter Tomás Novaes e uma sessão de fotos com Romulo Fialdini

Por Alice Granato
17 abr 2025, 06h00
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Arnaldo em sua biblioteca (Romulo Fialdini/Veja SP)
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Em tempos de intolerância, ódio, violência, medo e de uma velocidade desmedida das coisas, as pessoas deveriam parar e ouvir Arnaldo Antunes. Não apenas ouvir, mas também ler com atenção as letras que ele escreveu em seu disco Novo Mundo, com shows de estreia em São Paulo marcados para a semana que vem no Sesc Pompeia.

O multiartista paulistano — que tem uma identificação total com sua cidade — traz um álbum completo, com sonoridade nova e letras que radiografam os tempos atuais. “Cada vez mais plástico e menos água / cada vez mais casca e menos substância / o veneno apenas fortalece a praga / e a nau da insensatez sem freio avança”, escreve.

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Grafia do nome de Arnaldo Antunes (Reprodução/Reprodução)

O ex-titã recebeu a Vejinha em seu apartamento em Higienópolis para uma conversa com o repórter Tomás Novaes e uma sessão de fotos com Romulo Fialdini. “A casa transborda poesia”, observou Tomás. As letras atingem todas as gerações e deveriam ser estudadas nas escolas. Como a poesia de Arnaldo atravessa linguagens, eu o convidei para fazer a grafia de seu nome na capa. Ele mandou três versões, e foi difícil escolher junto com a designer Grazi Iacocca.

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Outra grafia de Arnaldo Antunes (Reprodução/Reprodução)
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A edição destaca também a artista Regina Silveira, 86, super-requisitada, em texto de Humberto Abdo, e uma curiosa matéria de comportamento de Laura Pereira Lima sobre jovens que querem se “desplugar”, interessados em máquinas analógicas, vinis e cartas para buscar um outro tempo. Como ensina Arnaldo: “Pera aí, tanta pressa pra quê?”. Boa leitura!

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A artista plástica Regina Silveira, destaque aqui e no exterior (Roberto Setton/Veja SP)
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Jovens apreciando discos de vinil na feira da Benedito Calixto (Leo Martins/Veja SP)
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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de abril de 2025, edição nº 2940.

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