Avatar do usuário logado
OLÁ,

Carta ao leitor

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Alice Granato é redatora-chefe da Veja São Paulo. Jornalista e escritora, formada pela Puc-SP, trabalhou em algumas das principais redações do país, como os jornais O Estado de S. Paulo e o Jornal da Tarde nas áreas de cidades, cultura e modo de vida; na Revista Veja com comportamento; na revista Serafina da Folha de S. Paulo fazendo perfis e entrevistas de grandes personalidades da cultura; editou a revista Bestuji com os mais importantes fotógrafos brasileiros; foi correspondente da revista Gula de gastronomia por mais de uma década; entre muitas outras publicações como a Elle, com reportagens de arte, life-style e viagens. É autora do livro “Sabor do Brasil” da editora Sextante Artes, do “Fabricando Chocolate”, da mesma editora e da coletânea para crianças “Saborzinho do Brasil”, da Bazar do Tempo. Alice também dirige o Acervo Ivald Granato, cuidando da memória e da obra do seu pai, o artista plástico fluminense, Ivald Granato.
Continua após publicidade

Carta ao leitor: A maternidade através dos tempos

Redatora-chefe Alice Granato fala sobre a inspiração para a capa de Dia das Mães da Vejinha e seus bastidores fotográficos

Por Alice Granato
Atualizado em 10 Maio 2024, 16h46 - Publicado em 9 Maio 2024, 20h00
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Há 26 anos, escrevi uma reportagem para VEJA sobre a gravidez perto dos 40. Ali, a tendência de engravidar mais tarde estava ganhando força. Fiz uma capa sobre o tema, que falava dos perigos e dos avanços da gravidez após os 35 anos.

    Na época, sob o comando do jornalista e escritor Laurentino Gomes, então editor-executivo da revista, reunimos várias personagens para contar suas experiências (veja na foto abaixo). Essa matéria antecipou uma tendência que se firmou ainda mais com o passar dos anos e, em vez dos 40, a gravidez ficou ainda mais tardia, perto dos 50.

    dia-das-mães-veja-1998
    (Reprodução/Reprodução)
    dia-das-mães-veja-1998
    Reportagem de capa de VEJA de 1998: a tendência era as mulheres engravidarem mais tarde. Com o tempo, a idade só foi aumentando. (Reprodução/Reprodução)

    Eu era uma jovem repórter, com 26 anos, e só fui ser mãe aos 39, do meu primeiro filho, o Valente, e aos 42, do segundo, o Benício.

    Continua após a publicidade
    alice-granato-veja-são-paulo
    A redatora-chefe Alice Granato. (Catarina Ribeiro/Veja SP)

    Nesta edição, apresentamos outras questões, sobre as diversas formas de maternar — temas como óvulos congelados, fertilização in vitro, mães LGBTQIA+, adoção, barriga de aluguel —, mostrando os caminhos abertos à maternidade. Fico muito feliz de realizar essa matéria de comportamento, que traz um retrato dos novos tempos.

    dia-das-mães-vejinha
    (Daniel Mastalir/Veja SP)
    Continua após a publicidade
    dia-das-mães-vejinha
    As mães e seus filhos durante sessão de fotos. (Daniel Mastalir/Veja SP)

    A capa dupla foi feita em parceria com a marca Animale, que cuidou do estilo das mães para a matéria. Como mãe e mulher, é uma alegria imensa observar os progressos e as diversas conquistas de espaço ao longo dessas décadas.

    dia-das-mães-capa
    O making of da produção para a capa com mães e filhos: as equipes da Animale e da Fábula, que vestiu as crianças, os profissionais que cuidaram da beleza e as repórteres da Vejinha. (Daniel Mastalir/Veja SP)
    Continua após a publicidade

    Que esse processo seja cada vez mais livre, bonito e acolhedor para todas as mães. Parabéns, feliz dia e boa leitura!

    Capa: Catarina Ribeiro (fotografia), Mana Bernardes (espiral e caligrafia), João Augusto e Daniel Mastalir (assistência de foto), Murillo Mendes (montagem da capa) e Kariny Grativol (produção executiva).

    Publicado em VEJA São Paulo de 10 de maio de 2024, edição nº 2892.

    Compartilhe essa matéria via:

     

    Publicidade

    Publicidade