Um síndico experiente evitou que um casal muito barulhento na cama virasse caso de polícia
O caso é real, mas os nomes, fictícios. Marina morava há anos no mesmo prédio com seu namorado, em um endereço próximo à Avenida Paulista. O lugar não era, portanto, silencioso. Até que em uma sexta-feira à noite, depois do jantar, ela começou a ouvir um barulho intimamente conhecido. E mais barulho, e mais barulho… Você pode […]
O caso é real, mas os nomes, fictícios. Marina morava há anos no mesmo prédio com seu namorado, em um endereço próximo à Avenida Paulista. O lugar não era, portanto, silencioso. Até que em uma sexta-feira à noite, depois do jantar, ela começou a ouvir um barulho intimamente conhecido. E mais barulho, e mais barulho… Você pode imaginar do que estamos falando, não é?
Isso mesmo! Um casal “se amando” animadamente, mas animadamente mesmo! Marina e Carlos se olharam e acabaram rindo. Quem já não ouviu esse tipo de história?
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Na semana seguinte, mesmo dia, mesma hora, tudo de novo. E assim a coisa andou. Até que aquele barulho intenso deixou de ser divertido e passou a incomodar (e muito!). Parecia que a parede havia sido construída no estilo dry wall, o que não era o caso. E todo mundo sabe que, diz a lei, após as 22 horas não é permitido barulho que incomode os outros.
Marina resolveu, então, falar com o vizinho e foi recebida com extrema falta de educação. Carlos rapidamente se envolveu e, dali para o chamado barraco, foi um pulo. Faltou apenas a presença da polícia, que não chegou graças à intervenção do síndico, chamado ao local.
Quando os ânimos se amainaram, Marina conseguiu conversar com o síndico, um sujeito acostumado a lidar com desacertos entre vizinhos. Ele lhe prometeu que iria falar, em um outro dia, com o animado casal vizinho.
Não demorou muito e os barulhos pararam. Marina precisava agradecer o profissional e foi falar com ele. Queria descobrir como conseguiu, rapidamente, resolver a questão.
+ A incorporadora faliu. E agora, o que fazer?
O síndico, um senhor com mais de uma década de experiência na área, contou que precisou usar um artifício: disse ao animado morador que um de seus melhores amigos era o delegado do bairro, bastante rígido, por sinal, e que, caso o barulho continuasse na mesma proporção, ele o chamaria resolver o problema. Não foi preciso.
O fato é que síndicos são ou deveriam ser pessoas com capacidade e com perspicácia para lidar com casos como esse. Muitas vezes, as palavras certas nos momentos certos acabam evitando situações embaraçosas, quando não a polícia na frente do prédio.