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Zoológico de São Paulo recupera ovo trincado de arara-azul-de-lear

Filha do casal Maria Clara e Francisco, ararainha ameaçada de extinção sobreviveu mesmo após casca do ovo estar trincada e seus irmãos morrerem

Por Clayton Freitas
Atualizado em 21 abr 2023, 13h28 - Publicado em 21 abr 2023, 13h23
Arara-azul-de-lear nasceu mesmo após ovo ter sido localizado trincado
Arara-azul-de-lear nasceu mesmo após ovo ter sido localizado trincado (Paulo Gil/Zoologico/Divulgação)
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Uma autêntica sobrevivente. Assim é como pode ser definida a saga de uma das novas habitantes do Zoológico de São Paulo, uma arara-azul-lear. O ovo em que ela se desenvolvia estava trincado, o que poderia expô-la a contaminação e ela nem chegar a ver a luz do sol.

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A ararinha, que ainda não foi batizada, estava na ninhada de três ovos do casal Maria Clara e Francisco. Por um descuido do casal, os “irmãos” da avezinha nem chegaram a ver a luz do sol, já que os ovos em que eles estavam foram quebrados acidentalmente pelos estabanados papais. Para dar mais chance da terceira irmã sobriver, o ovo teve que ser tirado do ninho e os biólogos fizeram um esforço concentrado para que ela tivesse mais chance de mostrar suas belas plumas e ser integrada à família. Para isso, a casca foi reparada e o ovo foi encaminhado para incubação artificial. O esforço deu certo. Em fevereiro deste ano, a nova exemplar de arara-azul-lear, espécie ameaçada de extinção, nasceu pesando 20,5 gramas.

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Mesmo com poucas chances de sobrevivência, em razão dos riscos de contaminação decorrentes das avarias na casca, a candidata a ararinha conseguiu se desenvolver e nasceu no fim de fevereiro pesando 20,5 gramas. O filhote ainda está sob cuidados intensos dos biólogos e veterinários, porém, apresenta boa evolução e até posou para um ensaio fotográfico de Paulo Gil, profissional especializado em retratar os bichos do Zoológico de São Paulo.

Os seus pais chegaram, Maria Clara e Francisco, chegaram ao Zoológico de São Paulo entre os anos de 2004 e 2006. O casal foi vítima de tráfico de animais e foram apreendidos pela Polícia Federal e Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

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