Empresa paulistana PetGames ganha o mercado com produtos educativos para animais
Em crescente expansão, o mercado pet frequentemente abre brechas para novos empresários. Por causa da forte concorrência, sobressaem-se os mais inovadores. É o caso do paulistano Dalton Ishikawa, de 41 anos, veterinário que deixou os quinze anos de atividade em clínicas para criar sua própria empresa em 2011, a PetGames. O negócio trouxe ao mercado […]

Em crescente expansão, o mercado pet frequentemente abre brechas para novos empresários. Por causa da forte concorrência, sobressaem-se os mais inovadores. É o caso do paulistano Dalton Ishikawa, de 41 anos, veterinário que deixou os quinze anos de atividade em clínicas para criar sua própria empresa em 2011, a PetGames. O negócio trouxe ao mercado brasileiro produtos educativos para animais.
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Os itens distraem cães, gatos e bichos silvestres, além de atiçar seus instintos de caça. “Fui para Londres visitar meu irmão e vi diversas peças com essa proposta, fiquei encantado”, conta o administrador. “Resolvi criar modelos desse tipo aqui no Brasil.” Ele desenvolveu alguns protótipos, para testá-los com mascotes de amigos.
Começou com os tabuleiros, que lembram jogos infantis. Neste caso, o animal precisa memorizar uma sequência lógica para abocanhar o petisco como recompensa. “No começo, ninguém entendia muito bem para o que servia”, lembra. Hoje, são mais de vinte tipos de artigos – a marca já foi tema até de mestrado e doutorado. O carro-chefe de Ishikawa são as petballs, bolinhas com oito níveis de dificuldade para liberar a ração de dentro dela.
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“Alguns pets urbanos vivem em uma solitária de luxo, não são estimulados com nada”, afirma. “Por causa disso, explodiu o número de problemas comportamentais.” O objetivo é criar desafios para oferecer o alimento, fazendo com que a mascote raciocine e interaja com sua cota diária de ração de forma estimulante, mesmo que sozinho em casa. Os produtos também são usados em zoológicos. É o caso do Aquário de São Paulo, no Ipiranga, como forma de reforçar os instintos naturais de seus moradores. A PetGames vende para todo o país 20 000 unidades de seu portfólio por mês, todas fabricadas na capital. A empresa não as comercializa diretamente, apenas por meio de pet shops e e-commerces.
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Conheça alguns dos artigos do negócio:

Pet Fit: comedouro que faz com que o animal coma mais lentamente. Diminui o risco de engasgos, vômitos, gastrite, dilatação e torção do estômago (Fotos: Divulgação)

Tabuleiro: o pet deve empurrar as peças até destravá-las para retirá-las com a boca, o focinho ou as patas. Ele precisa descobrir os petiscos escondidos embaixo delas
Bolhas de sabão: o objetivo é que o cão “cace” as bolhas, que possuem aroma de melão e não são tóxicas

Macaquinho: combinação de bola maciça de borracha e porta petiscos com três compartimentos para esconder ração. Tem aroma de banana

Escova: ao morder as cerdas do objeto, o cachorro limpa os dentes sozinho. Também está disponível o formato de creme dental

Petball: campeã de vendas. Está disponível em diversos tamanhos e conta com oito níveis de dificuldade