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Química no cabelo: quais os sinais de que o procedimento pode fazer mal

Mulher teve necrose na cabeça após fazer luzes; saiba como se proteger

Por Mariana Rosario Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2020, 13h39 - Publicado em 15 nov 2019, 13h51
Mariana Nunes: pesadelo após procedimento capilar (Reprodução/Veja SP)
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A estudante Mariana Nunes, de 31 anos, passou momentos de apuro ao realizar luzes no cabelo em abril do ano passado. O procedimento realizado em um salão no Tatuapé causou ferimentos irreversíveis em seu couro cabeludo. Logo após o ocorrido, ela chegou a ter necrose na cabeça e privou-se do convívio social, por medo de infecção.

Após o caso, conversamos com a coordenadora do departamento de cosmiatria da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Alessandra Romiti, para entender quais os cuidados ao realizar químicas no cabelo e quais sinais de alerta quando o procedimento pode fazer mal.

“No caso dos produtos que encostam no couro cabeludo, o primeiro risco são os processos alérgicos, as chamadas dermatites de contato”, explica. “Tem que conhecer o estabelecimento onde o procedimento será feito, pedir para ver a embalagem, saber se usam o produto original, porque tem lugares que aproveitam a embalagem para colocar fórmulas mais fortes, para ter um efeito maior”, sugere.

Outro passo importante é ler o rótulo do produto em busca de itens dos quais a cliente possa ter alergias. “Uma vez passado no couro cabeludo, caso a pessoa sinta queimação, reação ou coceira, é preciso lavar imediatamente com água e sabão neutro”, diz Alessandra. Se o incômodo for grande, com dores e sensação de queimação, a profissional sugere buscar por uma dermatologista. “Se as queimaduras forem tratadas de maneira rápida e adequada, com pomadas, o caso pode ser encerrado sem sequelas”, completa. Do contrário, a cicatrização poderá causar a perda irreversível dos fios, como ocorreu com Mariana.

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