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Luiz Henrique Ligabue – Rabo de Galo

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Poesias de beber

Infelizmente não nasci poeta. Por isso os versos que vão gotejar, em pílulas, neste blog são retirados de um dos melhores livros já publicados sobre os prazeres do álcool, A arte do rabo de galo. Escrito por Luiz Lobo e Leopoldo Adour da Câmara, em 1965, para a editora Civilização Brasileira,  é uma raridade para […]

Por Leonam Bernardo
Atualizado em 27 fev 2017, 10h39 - Publicado em 25 Maio 2013, 06h13
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  • Infelizmente não nasci poeta. Por isso os versos que vão gotejar, em pílulas, neste blog são retirados de um dos melhores livros já publicados sobre os prazeres do álcool, A arte do rabo de galo. Escrito por Luiz Lobo e Leopoldo Adour da Câmara, em 1965, para a editora Civilização Brasileira,  é uma raridade para ser garimpada nos sebos, enquanto eles ainda existem.

    capa_rabo1

    “O” livro (espalmado)

     

    Nothing, Sir

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    O gêlo, em cubos,

    vai no copo old-fashioned,

    com dez gôtas de Campari

    por cima, tudo coberto

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    de uísque.

    Mexa

    e sirva,

    sem enfeites.”

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    Nervous Breakdown

    Duas doses de gim

    para meia de vermute doce

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    e uma colher de chá

    de água de flor de laranjeira.

    Mais uma gôta de Angostura

    em cada copo.

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    Gêlo picado.

    Mexa e sirva

    com uma cereja.”

    galinho5

     

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