O fim da Sem Loção e os novos projetos de Emmanuel Souto Vilar
Há dois anos e meio, o publicitário Emmanuel Souto Vilar (Mano para os íntimos) sacodiu a noite paulistana com a festa Sem Loção, que foi criada em 2008 por um trio de amigos de Olinda . A fórmula da balada misturava sucessos de bandas de rock indie, música brasileira da década de 1980 e […]
Por Ricky Hiraoka
Atualizado em 27 fev 2017, 11h43 - Publicado em 20 dez 2012, 14h14
Emmanuel Souto Villar, da Javali: novas festas em 2013
Há dois anos e meio, o publicitário Emmanuel Souto Vilar (Mano para os íntimos) sacodiu a noite paulistana com a festa Sem Loção, que foi criada em 2008 por um trio de amigos de Olinda . A fórmula da balada misturava sucessos de bandas de rock indie, música brasileira da década de 1980 e pérolas internacionais dos anos 1970. O sucesso foi imediato. Apesar de ser frequentada por cerca de 1000 pessoas por edição, a Sem Loção chegou ao fim. Na entrevista abaixo, Mano explica os motivos e fala dos novos projetos. Não é estranho que a festa acabe um mês após ela ter uma nova sede, o Grand Metrópole? Não. Não teve confusão entre mim e os três sócios Lala K., Rebel K e Original DJ Copy. O máximo que posso dizer é o seguinte: quando penso sozinho, faço do meu jeito. Quando há mais pessoas, a gente diverge, tem que conversar e isso complica um pouco. Os sócios moram em Recife. Estava cansativo para todo mundo. Cada um queria seguir seu destino. Haverá uma edição especial para o público se despedir? Não sei se eles vão continuar. Comigo não rola mais. Meu trabalho, meu esforço não existem mais ali. Se não houve briga, por que você saiu? Saí para me dedicar ainda mais a Javali, que, ano que vem, acontecerá a cada três semanas. Vamos convidar novos DJs, como Tiago Guiness, do Alley, e Glaucia Mais Mais, da festa Cio, que rola na Lions. Em 2013, faremos edições em outros estados como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Você criará novas festas? Minha aposta para 2013 é a I Feel Love, que farei com o DJ Camilo Rocha e estreia depois do Carnaval. É uma festa de música eletrônica com vocal. Nada de bate-estaca. E não queremos fazer dentro de uma boate. Procuro um lugar no Centro, Bela Vista ou Bixiga que tenha estrutura para receber o evento. Em toda edição teremos um DJ internacional. Tenho outro projeto que ainda não foi batizado. Será um happening itinerante que começa pelas 15 horas e vai até às 23 horas. Queremos alugar lugares inusitados para colocar uma banda de jazz e blues, saxofonista e DJ com essa pegada para tocar. Terá comidinhas para os convidados. Deve sair em abril. O que falta na noite paulistana? Quero bolar uma festa que tenha samba de gafieira. Estou pensando como viabilizar isso. É um gênero que não tem a devida atenção em São Paulo.