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Ricky Hiraoka - BaladaSP

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O melhor da noite paulistana, por Ricky Hiraoka

André Pomba: “Penso em me candidatar a deputado federal em 2014”

“Que horas você volta pra cabine?”. Essa é a pergunta mais ouvida pelo DJ André Pomba, responsável pela Loucuras e pelo Grind, as noites mais agitadas do Clube Aloca. Mês passado, ele completou quinze anos de residência na lendária balada da Frei Caneca. Pomba falou ao blog. Você, recentemente, completou quinze anos de Grind e […]

Por Ricky Hiraoka
Atualizado em 27 fev 2017, 01h00 - Publicado em 3 jul 2013, 21h43
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Pomba: quinze anos de sucesso no Clube Aloca

“Que horas você volta pra cabine?”. Essa é a pergunta mais ouvida pelo DJ André Pomba, responsável pela Loucuras e pelo Grind, as noites mais agitadas do Clube Aloca. Mês passado, ele completou quinze anos de residência na lendária balada da Frei Caneca. Pomba falou ao blog.

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Você, recentemente, completou quinze anos de Grind e dez anos de Loucuras. Como explica o seu sucesso na noite paulistana? Creio que é um mix de profissionalismo, que vem da minha formação como produtor cultural e de eventos, com o pioneirismo de fazer festas que iam na contramão do que rolava na época e depois viraram referência.

O que mudou na noite gay em seus 22 anos de carreira como DJ? Hoje, a noite é para profissionais, apesar de haver aventureiros aqui e ali. Além disso, as casas e festas têm durado mais, pois são mais bem planejadas. E cada vez mais, a noite gay é mais frequentada por heterossexuais.

Falta alguma coisa na noite paulistana? Falta um pouco de ousadia na noite de São Paulo. Existe muita repetição de fórmula, muita imitação de festas pop e bregas.

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Nos últimos anos, vimos uma proliferação de festas pop em São Paulo. Sente-se responsável por essa moda, já que na Loucuras você sempre tocou muito esse gênero? Sim. Creio que o Loucuras é para cena pop hoje em dia, o que o Grind foi pra revitalizar a cena rock de dez anos atrás.

O que você faz para se divertir, já que balada é trabalho para você? Estudar. Faço faculdade de gestão pública e tem sido revigorante.

Você sempre defende o PSDB em suas redes sociais. Isso já lhe trouxe algum problema? Muito pouco. Alguns me disseram que sou um bom DJ, mas que não vão me ver por não concordarem com minhas convicções políticas. Na maioria das vezes, as pessoas com as quais discuto pela internet vão nas baladas em que toco e entendem essa divergência de opiniões é salutar.

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Pensa em se candidatar a algum cargo politico? Já fui candidato a vereador uma vez em 1992. Penso seriamente em me candidatar a deputado federal em 2014, pois precisamos de candidaturas que façam frente mais efetiva contra o conservadorismo e fundamentalismo reinantes na política.

Você cogita se aposentar? Nunca imaginei chegar aos 50 anos e fazer o que estou fazendo nessa intensidade. Em 2012, bati meu recorde superando 1000 horas dentro de uma cabine de DJ. Esses dias eu estava gravando um set novo sozinho em casa e me vi pulando e vibrando como um garoto. Ouvindo o mesmo set várias vezes… Enquanto a música me emocionar e o público continuar a ir nas minhas festas, vou seguir tocando!

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