Os jogos são o ponto de partida das reflexões levantadas pela exposição Playmode, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
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São 42 obras de artistas de catorze países — entre eles, o carioca Ricardo Barreto e a paulista Raquel Fukuda, com Xadrez Auto-Criativo (2019), instalação com seis tabuleiros nos quais se demonstram possíveis jogadas que o público pode tentar.
Interativos, os trabalhos ocupam do térreo ao quarto andar da instituição e abrangem de jogos esportivos a games digitais, como a simulação Everything (2017), do irlandês David OReilly, em que o usuário pode explorar diferentes paisagens e planetas enquanto citações filosóficas são narradas pelo filósofo inglês Alan Watts (1915-1973).
O objetivo é esmiuçar os diferentes propósitos dos jogos, que vão desde a evasão da realidade até a transformação social. A mostra, que já passou por Belo Horizonte e Rio de Janeiro, tem curadoria dos portugueses Filipe Pais e Patrícia Gouveia.
Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112, Centro, ☎ 4297-0600. → Qua. a seg., 9h/20h. Até 16/1. Grátis. ccbb.com.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 14 de dezembro de 2022, edição nº 2819
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