O Panorama da Arte Brasileira, no MAM, chega à 36a edição, sob a batuta da mineira Júlia Rebouças, com a proposta de repensar a definição de sertão. Desse modo, o lugar da mazela, que para alguns toma a forma de um cenário com cactos e chão craquelado, passa a ser um espaço criativo, que pode seguir outros rumos e experimentar muito mais. No grupo de 29 nomes que encampam essa mudança estão Antonio Obá (acima), que na tela Mama (2019) olha para sua ascendência africana, os indígenas do Coletivo Fulni-ô de Cinema, com o vídeo Yoonale (2013), sobre sua língua e território, e Regina Parra, que no letreiro Algumas Escaparam (2019) fala de como o corpo resiste aos redemoinhos da vida. MAM. Parque Ibi- rapuera, portões 1 e 3, ☎ 5085-1300. Terça a domingo, 10h às 17h30. R$ 7,00. Grátis aos sábados. Até 15 de novembro.
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Panorama da Arte Brasileira repensa definição do sertão
Com curadoria de Júlia Rebouças, exposição exibe obras de 29 artistas e coletivos
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