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‘O Grito’ tem frase secreta escrita por Edvard Munch, seu autor

Descoberta foi confirmada por curadora do Museu Nacional da Noruega, onde está o quadro

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 fev 2021, 20h42
O Grito (1893): mistério revelado
O Grito (1893): mistério revelado (Google Art Project/Creative Commons)
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O Grito (1893), uma das pinturas mais famosas do mundo, ganhou um novo capítulo em sua história. Pesquisadores do Museu Nacional da Noruega, que fica na capital Oslo, concluíram que a frase “Só pode ter sido pintada por um louco”, escrita no canto superior da tela, com lápis e letras pequenas, foi feita por Edvard Munch (1863-1944), o autor da obra.

Há tempos a frase inquietava os críticos de arte, alguns acreditavam o escrito era fruto de vandalismo de algum visitante. Por meio de tecnologia infravermelha e da comparação da caligrafia observada na frase com diários de Munch, o mistério foi desvendado. “A escrita é, sem dúvida, do próprio Munch”, disse a curadora do museu, Mai Britt Guleng.

Em entrevista à CNN americana, Mai explicou: “A própria caligrafia, assim como os acontecimentos ocorridos em 1895, quando Munch expôs a pintura na Noruega pela primeira vez, apontam todos na mesma direção”.

Essa versão d’O Grito (1893) foi roubado em 1994. Depois de recuperado, teve sua exibição pública restringida. Ela foi doada ao Museu Nacional da Noruega em 1910. Atualmente, o quadro tem sido submetido a processos de conservação e restauração, para no futuro ser apresentada ao público novamente.

Munch produziu outra versão da pintura, datada de 1890, que está no museu que leva seu nome. Essa também foi roubada em 2004, mas recuperada em 2006. Há ainda versões em litogravura e pastel. Uma dessas versões em pastel foi vendida por cerca de 120 milhões de reais por um colecionador anônimo em uma leilão da Sotheby’s em Nova York em 2012.

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