Projeto leva obras de 21 artistas mulheres ao Solar Fábio Prado e outros pontos de SP
'Nem Tudo Que Reluz' é a nova exposição do Contemporâneas Vivara, que chega à quinta edição
Nem Tudo Que Reluz é a nova exposição do projeto Contemporâneas Vivara, que chega à quinta edição na terça (29), ocupando o Solar Fábio Prado com obras de 21 artistas mulheres de diferentes gerações. A mostra mergulha nos significados simbólicos do adorno na arte contemporânea.
São 32 obras, selecionadas pela curadora Ana Avelar. No hall de entrada, um colar pré-histórico, de 8 500 anos, encontrado em escavações no Parque Nacional Serra da Capivara, proveniente do acervo do Museu do Homem Americano, dialoga com um conjunto de obras de Amelia Toledo (1926-2017).
O adorno é apresentado como peça de rituais e mito em obras de Yohana Oizumi, Nadia Taquary e Lidia Lisbôa. A relação entre os ornamentos e o corpo está presente em trabalhos de Laura Vinci, Rebeca Carapiá e Nazareth Pacheco. Uma escultura olfativa de Karola Braga aromatiza o ambiente.
O jardim será ocupado por quatro instalações que lembram bancas de jornal, de artistas como A Transälien. Nem Tudo Que Reluz também leva instalações da mineira Rizza à Praça das Artes (até 4/8), à Estação Consolação e à Banca Paulista.
Solar Fábio Prado. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2705, Jardim Paulistano, ☎ 3026-3900. Ter. a qui., sáb. e dom., 10h/18h. Sex., 11h/20h. Grátis. Até 14/9.
Publicado em VEJA São Paulo de 25 de julho de 2025, edição nº 2954.





