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Museu da Língua Portuguesa aborda presença africana na linguagem em mostra

Com curadoria do músico e filósofo Tiganá Santana, 'Línguas africanas que fazem o Brasil' tem fotografias, esculturas, tecidos e uma obra de J. Cunha

Por Ana Mércia Brandão
Atualizado em 25 Maio 2024, 13h41 - Publicado em 23 Maio 2024, 20h00
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'Baianas em festa de rua em Salvador': de Adenor Gondim. (Adenor Gondim/Divulgação)
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Nova exposição temporária do Museu da Língua Portuguesa, Línguas africanas que fazem o Brasil, abre nesta sexta (24) revelando a influência dos povos da África na nossa comunicação.

“Busquei falar de línguas passando pelas palavras, mas aproveito a oportunidade para, à luz das cosmologias africanas, trazer outros signos, manifestações e filosofias que sustentam uma ideia de língua”, explica o curador, o músico e filósofo baiano Tiganá Santana.

Assim, fotografias, entrevistas e filmes se unem a videoinstalações da artista visual Aline Motta, esculturas de Rebeca Carapiá, tecidos de Goya Lopes e uma obra de J. Cunha.

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Linguagem para além das palavras: ‘Irun Orí’, de Juh Almeida. (Juh Almeida/Divulgação)

Há, também, uma sala imersiva e interativa, onde o público poderá enunciar palavras que serão traduzidas em imagens por meio de projeções artísticas. “Logo na entrada da exposição, o público se depara com palavras de origem africana que estão incorporadas no léxico corrente no Brasil, mas cuja origem as pessoas não têm consciência, como minhoca e fofoca. Na sala interativa, elas encontram palavras mais marcadas quanto às suas origens africanas”, diz Tiganá.

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Museu da Língua Portuguesa. Praça da Luz, s/n, Centro Histórico. ☎ 4470-1515. Ter. a dom., 9h/18h. R$ 24. Até 01/2025.

Publicado em VEJA São Paulo de 24 de maio de 2024, edição nº 2894.

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