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Museu Afro Brasil muda de nome em homenagem a Emanoel Araújo

O espaço incluiu o nome de seu fundador, que morreu aos 81 anos em setembro deste ano

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 dez 2022, 12h54 - Publicado em 25 nov 2022, 10h28
Emanoel Araujo posa de pé com terno preto e chapéu na mão
Emanoel Araújo  (Bob Wolfenson/Reprodução)
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O Museu Afro Brasil passará a se chamar Museu Afro Brasil ‘Emanoel Araújo’ em homenagem ao seu fundador. A alteração no nome foi publicada nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial do Estado de São Paulo.

Emanoel Araújo fundou o museu em 2004 e foi diretor curador do espaço até sua morte, em setembro deste ano, aos 81 anos. Importante espaço cultural da cidade, o museu fica dentro do Parque Ibirapuera.

As primeiras peças eram compostas por parte da coleção do próprio Emanoel Araújo. Hoje são mais de 8 000 obras, inclusive raridades do século 18.

Trajetória

Araújo construiu, durante mais de seis décadas, uma carreira múltipla que ia da escultura à ilustração, da gravura à cenografia, sempre ressaltando o papel da herança negra na cultura nacional. Sua primeira exposição individual foi em 1959, na sua Bahia natal, com um trabalho marcado pela xilogravura e pelas ilustrações voltadas ao teatro. A partir da década seguinte, sua obra foi se tornando mais abstrata.

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