MIS inaugura exposição em homenagem a Billy Wilder
Mostra tem recriação de cenários de clássicos do cinema hollywoodiano dirigidos pelo cineasta, como 'Crepúsculo dos Deuses' e 'Quanto mais quente melhor'
O Museu da Imagem e do Som inaugura a exposição O cinema de Billy Wilder nesta sexta (16). Com curadoria do diretor-geral da instituição, André Sturm, a mostra ocupa os três andares do espaço com uma homenagem ao cineasta responsável por clássicos do cinema americano, como Crepúsculo dos Deuses (1950), vencedor de três prêmios Oscar, e Quanto mais quente melhor (1959).
Esses e outros onze longas do diretor ganham destaque no programa, entre eles O Pecado Mora ao Lado (1955), responsável por eternizar no imaginário popular a figura de Marilyn Monroe com um vestido branco esvoaçante, Farrapo Humano (1945) e Se Meu Apartamento Falasse (1960), que deram a Wilder dois Oscar de Melhor Diretor, e Semente do Mal (1934), seu primeiro longa e única de suas produções filmada fora de Hollywood — foi rodado na França, durante o ano em que o cineasta viveu em Paris.
O percurso expositivo conta com recriação de cenários, fotografias de bastidores, objetos de cena, figurinos originais e depoimentos em vídeo de pessoas que conviveram com o diretor. O acervo se completa com textos de Ana Lúcia Andrade, autora do livro Entretenimento Inteligente – O Cinema de Billy Wilder.
Nascido na Áustria-Hungria, atual Polônia, para fugir do nazismo, Billy Wilder (1906-2002) emigrou para os Estados Unidos em 1934, onde se consagrou com filmes de sucesso que ironizavam a sociedade vigente.
Museu da Imagem e do Som. Avenida Europa, 158, Jardim Europa. ☎ 2117-4777. Ter. a sex., dom. e feriados, 10h/19h. Sáb., 10h/20h. R$ 20,00 (inteira). Sem data de encerramento definida. mis-sp.org.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 16 de agosto de 2024, edição nº 2906.