A pandemia passa a ser assunto no Memorial da América Latina com a obra Réquiem para os tombados pela Covid-19 na América Latina, de Maria Bonomi. O trabalho, com inauguração prevista para 27 de outubro, às 15h, foi doado à instituição pela artista.
A instalação tem cerca de 4,8 metros de altura e 2,4 metros de largura. É formada por por duas chapas de aço corten, que remetem a duas mãos. Em cada uma das estruturas, são delineados mapas de 23 países da América Latina. São eles: Antilhas Holandesas, Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Haiti (convidado), México, Nicaragua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela. Há elementos cartográficos também na base da obra.
Bonomi, que, curiosidade, é neta do conde Giuseppe Martinelli (1870-1946), que ergueu o famoso edifício no centro de São Paulo, tem outra obra, em caráter permanente no Memorial, trata-se, da também instalação, Etnias.