O Masp inaugura três novas exposições a partir desta sexta-feira (30).
No 1o subsolo, até 24 de setembro, Sheroanawe Hakihiiwe: tudo isso somos nós reúne 109 desenhos, monotipos e pinturas assinadas pelo artista venezuelano, que resgatam as tradições ancestrais de sua comunidade yanomami na Amazônia.
As obras, como Hema ahu, são produzidas sobre papéis artesanais, fabricados com o uso de fibras nativas como cana, algodão, amoreira, banana e milho. A curadoria é de André Mesquita e David Ribeiro.
No 2o subsolo, estará exposta a mostra Comodato MASP Landmann — cerâmicas e metais pré-colombianos, até 3 de setembro.
Com 721 objetos arqueológicos de arte produzidos por povos ameríndios entre os séculos 2 e 16 a.C, como Mochica, é a segunda exposição, depois de Têxteis pré-colombianos (2019), que utiliza a coleção de Edith e Oscar Landmann, emprestada em 2016 ao museu. A curadoria é de Marcia Arcuri e Leandro Muniz.
Por fim, no mesmo piso, até 13 de agosto, a Sala de vídeo: Sky Hopinka exibe os vídeos Kicking the clouds e Mnemonics of Shape and Reason, ambos de 2021, que tratam da complexidade da identidade indígena contemporânea nos Estados Unidos.
Masp. Avenida Paulista, 1578, ☎ 3149-5959. ♿ Ter., 10h/20h. Qua. a dom., 10h/18h. R$ 60,00 (grátis às ter.). masp.org.br.
Publicado em VEJA São Paulo de 28 de junho de 2023, edição nº 2847