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Fotógrafa rifa imagem feita no Rio depois de assalto

Ela também vende outras fotos para complementar a renda na quarentena

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 Maio 2020, 13h18 - Publicado em 20 Maio 2020, 19h51
Silvana Garzaro
Silvana Garzaro: rifas, fotos e histórias (Divulgação/Divulgação)
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A fotógrafa Silvana Garzaro, de 49 anos, criou uma rifa, por meio de uma plataforma virtual, para driblar a crise durante a quarentena.

A campanha de arrecadação tem cotas de 10 reais e os vencedores têm três opções de foto como prêmio: uma paisagem do Rio de Janeiro, outra de São Paulo e um autorretrato da fotógrafa, parte do projeto Campos de Flores, voltado à valorização da mulher madura.

Silvana Garzaro
Autorretrato de Silvana Garzaro: um dos prêmios da campanha da arrecadação (Silvana Garzaro/Divulgação)

O tamanho das imagens a serem ampliadas é 60 centímetros de largura e 40 centímetros de altura. O envio do trabalho será feito depois da finalização da campanha, na metade do mês de junho.

vista-terraço-itália
Vista do Terraço Itália: foto de Silvana Garzaro (Silvana Garzaro/Divulgação)
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A foto da paisagem do Rio de Janeiro, produzida em 2017, guarda uma história curiosa. Silvana havia chegado à capital carioca e estava em estado de êxtase com a vista da casa do amigo. Para comemorar o reencontro, eles foram a um bar que tocava jazz, mas foram surpreendidos por um assalto.

Rio de Janeiro
Foto do Rio de Janeiro: susto e beleza (Silvana Garzaro/Divulgação)

“(…) Conversa vai, conversa vem, quando chega a pizza, no que vou dar a primeira garfada, chega uma criança agressiva e diz algo que eu não entendo, em seguida chega um rapaz mais velho e coloca uma arma bem na minha cabeça, em seguida aponta para meu amigo, pega minha bolsinha com tudo dentro, documento, chaves de casa, cartões de banco, todo dinheiro da viagem, meu celular e meu batom preferido… “, relata a fotógrafa na postagem que traz a história que envolve a imagem. 

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“Foi bem horrível, mas na manhã seguinte, ao abrir a janela, compreendi por que os cariocas vivem no caos mas parece não se importarem muito, pois a beleza da cidade chega a ser mais surreal que toda a violência que se vive nela”, conclui ela, que terminou essa temporada carioca produzindo o trabalho que traz paisagem ao redor do Pão de Açúcar. 

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