Inaugurado no dia 5 para o público, o Museu das Culturas Indígenas tem entrada gratuita no mês de julho. Com sete andares, é conduzido pelo
Conselho Indígena Aty Mirim e pretende mostrar as expressões culturais de pessoas indígenas. Saiba sobre as três exposições temporárias do MCI, em cartaz até o fim do ano.
> Ygapó: Terra Firme. O artista e curador Denilson Baniwa nos convida a adentrar a Floresta Amazônica em murais e instalações, com estímulos visuais e sonoros de músicos indígenas. Uma das obras é Terra Firme, um espaço com folhas secas no chão, paredes revestidas de barro e um tronco no centro, que convoca o público para refletir acerca da devastação da natureza.
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> Ocupação Decoloniza — SP Terra Indígena. Na área externa, podem ser vistas obras que pretendem desconstruir narrativas colonialistas sobre os povos originários. Destacamse murais com grafismos guaranis e com onças. Tamikuã Txihi e Rita Sales Hunikuin assinam os trabalhos.
> Invasão Colonial Yvy Opata — A Terra Vai Acabar. Com a estética da arte urbana contemporânea, o artista Xadalu Tupã Jekupé denuncia,
por meio de quadros e instalações, a ameaça às identidades dos povos e como os territórios em Porto Alegre estão sendo “engolidos” pelo cimento da cidade.
Museu das Culturas Indígenas. Rua Dona Germaine Burchard, 451 (Baby Barione), Água Branca. Qua. a dom e ter., 9h/18h (qui. até 20h). R$ 15,00 a partir de agosto (grátis às quintas; pessoas indígenas não pagam ingresso). museudasculturasindigenas.org.br.
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Publicado em VEJA São Paulo de 20 de julho de 2022, edição nº 2798