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Arte brasileira: escultura de 20 metros de comprimento é roubada

Peça, com formato de serpente, era parte de complexo artístico na cidade de Recife, com obras de Francisco Brennand

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
14 dez 2020, 20h59
Parque das Esculturas: roubo em Recife
Parque das Esculturas: roubo em Recife (Lucas Guilherme/Wikimedia Commons)
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O Parque das Esculturas, idealizado pelo artista recifense Francisco Brennand (1927-2019), teve um de suas principais peças roubadas em dezembro: trata-se de uma serpente, de 20 metros de comprimento, 1,5 de altura e mais de 2 toneladas.

Não é a primeira vez que o complexo artístico, com mais de 50 peças doadas por Brennand, é saqueado. Patos, pássaros e tartarugas em bronze estão na lista de itens  que se foram. O motivo para tanta facilidade no roubo é a falta de preservação do local, que inclui o descuido na segurança das obras também.

Serpente roubada do parque de esculturas: descaso
Serpente roubada do parque de esculturas: descaso (Reprodução/Veja SP)

Acessa-se o  parque em barcos que partem do marco zero. A viagem com as esculturas à frente, em meio às ondas, é de uma beleza onírica. Chegando-se lá, contudo, firma-se os pés na realidade. Não há qualquer tipo de ação que previna a depredação das obras, muito menos o roubo.

Passeia-se livremente e sem informações educativas quaisquer que possam dar conta da importância do complexo, que foi erguido para comemorar nos anos 2000 os 500 anos da conquista do Brasil por Portugal.

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