O projeto Ao Ar, Livre foi idealizado pelo curador Tiago de Abreu Pinto. Devido à pandemia, a iniciativa acabou nascendo no Chile. “Com o fechamento do espaço aéreo brasileiro, não pude viajar para ficar com meus pais. Pensei então no que poderia fazer naquele lugar em que meu corpo estava”, esmiúça.
Ele entrou em contato com 76 artistas locais para a realização de uma exposição que podia contar com obras feitas no espaço público ou privado. Terminados os dois dias de exibição, em agosto, os registros passaram a habitar um site.
No mesmo mês, esse movimento efêmero foi feito também no Brasil. Aqui, 134 artistas, a exemplo das paulista Camilla Rocha e do cearense Tiago Sant’ana, participaram da empreitada, que buscava captar o sentimento daquele período. “Contatava os participantes somente quinze dias antes de tudo acontecer. Era um mecanismo para pegar o que eles estavam digerindo naqueles últimos dias. As obras são reflexos do que eles estão sentindo agora”, explica Tiago, que nasceu na Bahia, mas é um cidadão do mundo. Morou cinco anos em São Paulo, dez anos na Espanha e agora está no México, à espera de sua ida para os Estados Unidos. Acesse aqui (versão brasileira) e aqui (versão chilena).
+Assine a Vejinha a partir de 6,90.
Obrigada pela visita! Volte sempre e deixe seu comentário. Aproveite para conferir minhas postagens no Instagram.
“Publicado em VEJA São Paulo de 23 de setembro de 2020, edição nº 2705