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Artista trava luta por obra em fachada de prédio em BH

O projeto de Robinho Santana, com mural na Nove de Julho, aponta para a construção da negritude por meio de fatos positivos

Por Tatiane de Assis Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 fev 2021, 06h00
obra de arte na fachada de prédio em que pai abraça sua filha
 (Alexandre Battibugli/Divulgação)
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A Nove de Julho tem, em um prédio no número 451, um mural de Robinho Santana. “Esse trabalho aponta para a construção da negritude nas nossas crianças por meio de fatos positivos”, explica o artista, com ateliê no Bexiga.

“O afeto entre pessoas negras existe, mas é pouco falado”, defende ele, que criou outra parte dessa hipotética família em Belo Horizonte. “Se em São Paulo estão o pai e a filha, lá estão a mãe e os filhos”, explica Robinho, que trava uma luta por causa dessa segunda obra. A Polícia Civil mineira tinha instaurado um inquérito antes da realização da obra para investigar as pichações naquele prédio.

A organização do Cura, festival que promoveu a realização do painel, diz que não tinha conhecimento desse inquérito à época da pintura. Agora, festival e artista estão sendo acusados de coautoria no crime de pichação, porque eles englobaram o “pixo” na proposta artística realizada. “Não refizemos a pichação, foram feitos novos símbolos com o intuito de dialogar com essa linguagem, mas não há como falar de crime, porque foi tudo autorizado”, diz Juliana Flores, do festival Cura.

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Publicado em VEJA São Paulo de 17 de fevereiro de 2021, edição nº 2725

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