Neste ano, fizemos uma ferramenta especial e exclusiva para você aproveitar melhor a Restaurant Week. Dá para consultar tanto no computador quanto no celular todos os menus especiais para o evento – clique aqui para entrar na ferramenta. É possível ainda quanto se gasta para saborear entrada, prato principal e sobremesa do cardápio convencional fora do evento. Esse comparação entre os valores dos dois menus é automática e dá para saber qual a economia que o evento proporciona. De qualquer forma, há outros detalhes a serem observados para não entrar em uma fria. Confira minhas sugestões para não ter dores de cabeça durante o evento:
1. É sua primeira vez no restaurante? Não hesite em perguntar ao maître ou garçom todos os detalhes do menu. Essas explicações ajudam a evitar que algum ingrediente, eventualmente indesejado por você, apareça no seu prato. Também é uma maneira de conferir se a receita é idêntica à descrição. Como o evento atrai muita gente, vez ou outra um item pode acabar. Antes de trocar o palmito por abobrinha você deve ser consultado e concordar com a mudança ou escolher outra sugestão.
2. Na hora de escolher o menu, preste atenção a uma coisa simples e importante: o que você gostaria de comer está no menu de almoço ou de jantar. Quase nunca esses cardápios são idênticos.
3. Como são quase duzentos endereços participantes, faça uma lista de lugares para visitar. Mas não pare aí. Consulte os cardápios disponíveis na ferramenta de VEJA SÃO PAULO para escolher os que mais lhe agradam.
4. A maioria das casas trabalha com reservas. Deixar seu lugar marcado, pode evitar ficar mais de uma hora em pé enquanto aguarda por uma mesa (sim, as áreas destinadas à espera quase sempre são pequenas e costumam lotar).
5. Em endereços que não aceitam reservas, a dica é ir bem cedo, até antes de o restaurante abrir. Se chegar tarde, leve um livro, faça amigos na fila…
6. Não pense que sua conta se limitará aos valores estampados no menu de almoço e de jantar. Acredite, gastará mais do que isso. Vale a pena adicionar extras como couvert, água, sucos, vinho e demais bebidas alcoólicas. Preste atenção ao serviço: nem sempre ele fica em 10%. Há locais que cobram uma taxa entre 12% e 15%.
7. É raro quando o couvert não funciona como um peso extra na conta, em especial se o orçamento está apertado. O couvert se torna vantajoso quando faz parte do pacote, como no Templo da Carne Marcos Bassi, onde é gigantesco e substitui a entrada. Se achar que não vale a pena, não hesite e dispense o couvert. Afinal, é lei o garçom perguntar: “Aceita o couvert?”
8. Em alguns casos, água nacional está pela hora da morte. Custa até 8 reais, quase um quarto do valor do menu de almoço na Restaurant Week. Se for importada, o preço fica ainda mais salgado. Felizmente, há casa em que uma garrafa filtrada chega a mesa de graça. Bons exemplos: Le French e o Farabbud.
9. Caso vá de carro, lembre-se do preço do estacionamento. Esse é um serviço que sai caro, mas por comodidade o paulistano não costuma se incomodar. O valet custa, em média, R$ 20,00. Felizmente, há casas como o arábe Manish, que oferecem o estacionamento gratuitamente.
10. Repito aqui uma dica exatamente como dei no ano passado. Ao receber a nota, confira todos os itens. Não, essa dica não está aqui porque acredito que os restaurantes tentarão te enganar. Pelo contrário. Mas às vezes na correria de uma casa lotada, pode haver algum erro e um item pode ser cobrado a mais ou a menos. Avise ao garçom nos dois casos.
Bom apetite!