… aqui no blog, comentarei uma interessante apuração que não entrou na matéria “O Índice Margherita”, assinada por mim, Helena Galante e Nathalia Zaccaro.
+ Roteiro com 57 endereços para sua noite acabar em boa pizza
A reportagem de capa tem como base um índice inédito, criado a partir do levantamento de preços da pizza margherita em 100 pizzarias brasileiras distribuídas por dez capitais e outras 132 no exterior, espalhadas por quinze metrópoles. A pesquisa foi realizada com exclusividade para VEJA SÃO PAULO pela consultoria Ernst & Young Terco (texto integral você lê ao clicar aqui) e chegou-se à conclusão estampada na capa da revista: “Duro de engolir: temos a pizza mais cara do mundo”. Na média, a margherita feita aqui na capital custa 52 reais.
Para entrar em contato com pizzarias no exterior, a equipe comandada por Antonio Uras, responsável pelo projeto e sócio da Ernst & Young Terco, precisou usar idiomas tão diferentes quanto mandarim, russo, francês, japonês e italiano, como pode ser conferido neste vídeo. No processo, os profissionais levantaram algumas curiosidades sobre a margherita em metrópoles estrangeiras.
Vamos a elas:
Miami e Nova York
Os americanos foram pouco receptivos: não queriam dar as informações e desligavam o telefone. Foi necessário ligar várias vezes e consultar o website.
Cidade do Cabo
Estão no time dos impacientes e pouco receptivos.
Cidade de México
Não queriam informar os preços. Só fizeram isso depois que souberam que era para uma pesquisa da revista VEJA SÃO PAULO do Brasil.
Em um dos restaurantes consultados, a margherita leva ainda orégano e azeitona.
Buenos Aires
Em dois restaurantes, a composição da cobertura da margherita – mussarela, tomate e manjericão — é chamada de mussarela caprese.
Barcelona
Em vários restaurantes, os atendentes eram italianos e para todos eles a pizza italiana só tem um tamanho: individual.
Em um dos estabelecimentos, foi informado que um dos ingredientes da pizza era o amor, porque a pizza é feita com amor. E não hesitou em paquerar a consultora encarregada de fazer o levantamento.
Em dois lugares, a pizza margherita leva ainda orégano
Sydney
Foram superreceptivos e deram informações sem receio.
Há atendentes de várias nacionalidades, entre eles um brasileiro que demonstrou grande prazer em falar com alguém de seu país e contribuir para uma matéria de VEJA SÃO PAULO.
Nápoles
Ao serem perguntados sobre o tamanho dos discos, os atendentes se surpreenderam porque na Itália só existe um tamanho: o individual.
Moscou
Foram pouco receptivos e não queriam informar ou se identificar, mas não houve questionamentos sobre a pesquisa.
Além de pizza, dois restaurantes vendem sushi. Em uma das pizzarias, há uma margherita com pepino e outra temperada com pimenta e orégano.
Tóquio
Muito receptivos, queriam saber mais sobre a pesquisa. Tinham interesse em conhecer o significado da palavra Veja, se a revista é vendida no Japão e manisfestaram interesse em receber um exemplar, mesmo em português.