Esqueça a fórmula manjada dos restaurantes self-services naturebas que servem apenas almoço e estão espalhados por quase toda a cidade. Os melhores representantes do gênero rezam outra cartilha.
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Nos cinco destaques da categoria que selecionei abaixo, do campeão ao quinto colocado, as refeições ou são em menus completos ou em opções à la carte. Confira o top 5 vegetariano de São Paulo:
5º. Banana Verde
Até parece que todos os adeptos da culinária vegetariana fazem jejum no jantar, já que este é o único da categoria entre os selecionados por VEJA SÃO PAULO que funciona à noite. Nesse horário, a chef Priscilla Herrera faz as opções mais atraentes, entre elas a massa de flor de abóbora (macarrão fresco recheado do vegetal na manteiga de sálvia e amêndoa), o bobó de cogumelo na minimoranga e a musse de chocolate Amma 60% com avelã e calda de amora. O almoço impressiona menos. Nessa refeição reina o estilo do auto-serviço com bufê de salada, seguido de um prato do dia e de uma sobremesa quem vêm da cozinha.
4º. Goa
Ex-carnívoro e filho de gerente de uma churrascaria, produtor cultural Augusto Pinto montou esse vegetariano no mesmo local em que ficava o ateliê do escultor italiano Eugenio Prati (1890-1979) na primeira metade do século passado. O proprietário prioriza os vegetais orgânicos e não deixa entrar praticamente nenhum ingrediente de origem animal. É quase um vegano. As sugestões mudam diariamente. De entrada, escolhe-se entre salada e sopa. O prato principal pode ser o escondidinho de brócolis e purê meio granulado de cenoura com o cozido de grão-de-bico e damasco ao curry. Único prato fixo, a feijoada é servida às quartas e aos sábados.
3º. Gopala Madhava
É o endereço de onde se originou o Gopala Hari, depois de uma ruptura entre as proprietárias desse estabelecimento em 2008. Como a casa rival localizada a poucos metros, também oferece pedidas lactovegetariana de estilo indiano. São sempre duas opções diárias, feitas sob a supervisão da ex-monja Madhava Lila. Às segundas, é possível encontrar almôndegas de couve-flor, cará, batata e repolho fritas no ghee, a manteiga clarificada. Elas são acompanhadas de quibe assado com creme de ricota e de risoto indiano de legumes. Para se sentir no Oriente, ocupe uma das mesas baixinhas cercadas não por cadeiras, mas por almofadas.
2º. Gopala Hari
Antes mesmo de chegar ao salão, a clientela sente o aroma intenso de curry que perfuma o ambiente. As receitas indianas são preparadas sob a orientação da chef Nrihari Devi. Se as carnes não tem vez por lá, os derivados de leite são usados à vontade. As pedidas demoram a se repetir e aparecem sempre uma vez por semana. Com recheio de um mix de queijos, os enroladinhos de abobrinha servidos às quartas vêm ao lado de arroz integral misturado a pedaços de jaca verde desfiada e o cozido de lentilha com garam masala, o misto de especiarias.
1º. Moinho de Pedra
Quem responde pelo menu é a chef Tatiana Cardoso. A cozinheira, que afinou seus dotes culinários na Califórnia, oferece um cardápio mutante com matérias-primas de qualidade. Para que o cliente possa indicar uma das sugestões que lhe dá mais apetite, há pratos-modelos no balcão. Com a bandeja em punho, escolhe-se entre as duas opções do dia, uma com uma única receita e a outra com quatro itens. Detalhe importante: os pratos são montados na hora do pedido. São exemplos o espaguete integral ao molho de tomate fresco com mussarela de búfala, azeitona preta e manjericão e o quibe recheado de ricota e alho-poró, repolho refogado, lentilha com legumes e arroz integral salpicado de lâminas de amêndoa.
Caderno de receitas:
+ Dadinhos de tapioca, do Mocotó
+ Espaguete cacio e pepe, do chef Carlos Bertolazzi
+ Il vero fettuccine Alfredo di Roma
+ Tiramisu original. É bico!
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