Morreu nesta terça (8) o italiano Luigi Bauducco, aos 88 anos. Ele era o filho único de Carlo Bauducco e Margherita Constantino, fundadores da marca batizada com o sobrenome da família e fundada setenta anos atrás. A causa do falecimento foi um choque séptico após complicações causadas por uma pneumonia bacteriana.
Em 1949 com apenas 17 anos, Luigi viu o pai dar início ao primeiro negócio no ramo de alimentação, o Panetone 900, que ficava na Rua Afonso Pena, no Bom Retiro. Surgiria em 1952 a panificadora no Brás que se tornou a maior fabricante de panetones do mundo — de acordo com a empresa,mais de 70 milhões de unidades são produzidas por ano.
O grande salto da Bauducco foi dado em 1962 com a inauguração da fábrica em Guarulhos. Logo depois, também foi fundamental para a expansão da marca a entrada do produto em supermercados. “Antes dependíamos da boa vontade dos vendedores de confeitarias”, afirmou Luigi para uma reportagem que fiz com ele na Vejinha, no Natal de 2006 (para ler, clique aqui).
Com o correr das décadas, incorporaram o maior concorrente, o panetone Visconti, além do Tommy. Também se ampliou a linha de produção com biscoitos e torradas, entre outros itens. As fábricas da marca estão concentradas em Guarulhos e na cidade mineira de Extrema.
Discretos e avessos a publicidade, o empresário e a família não gostavam de posar para fotos. O principal cargo executivo da empresa pertence a Massimo Bauducco, primogênito de Luigi, que estava aposentado. Luigi Bauducco deixa a esposa Carla, os filhos Massimo, Silvana e Carlo Andrea, netos e bisnetos.
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