Preparem os lencinhos. Essa será uma noite de muito chororô. O motivo? Oito participantes eliminados até o episódio anterior tentam voltar à competição. Eis a chance de salvação. Mas só um deles saíra do limbo para tentar ser MasterChef.
+Erick Jacquin é autor do menu do novo Le Bife
+ La Guapa, empanaderia de Paola Carosella
Terão de passar por uma espécie de escolinhas dos professores Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Henrique Fogaça (Sal Gastronomia, Admiral’s Place e Cão Véio) e Erick Jacquin (Tartar & Co) tentando resgatar quem perdeu a carta de trânsito. Antes de saber como será esse exame psicotêcnico dos fogões e panelas vamos lembrar quem são esses oito concorrentes e os motivos que os obrigaram a deixar o programa. Seguem a lista de chamada em ordem quase alfabética:
1. A mato-grossense Cassia: mascote da turma, a estudante mato-grossense de 18 anos é mais jovem participante até agora. Tanto que ela chegou acompanhada da mãe, que dava palpite no que ela devia cozinhar. Recebeu o impedimento por causa de uma farofa sem gosto.
2. O mineiro Gustavo: jovem homem das leis, o advogado de BH era meio pretensioso e muito desastrado. Mas acredito que muito querido das mocinhas, já que houve protestos no meu Twitter quando comentei a saída dele. Bom, não tinha jeito. Peito de pato malpassado é bom, mas no caso dele estava tão cru que o bicho era capaz de bater asas (segundo os jurados, ok?).
3. O metódico comandante Hamilton: piloto de helicópteros de Brasília cuja comida sempre fica organizadamente sem graça. Fez um sushi tão ruim que a Paola Carosella preferiu desmanchar o bolinho a ter de comê-lo. Depois de devorar um deles numa bocada, Jacquin classificou o troço como horrível.
4. A carioca Izabel: produtora de eventos importada do Rio de Janeiro, era uma torneira de lágrimas. Nem precisa olhar feio para ela. Tida como talentosa, não resistiu à prova da massa. Pôs as folhas de lasanha no fogo e as esqueceu para quase todo o sempre. Virou um grude. Nem o bom “tamperrro” salvou a moça chorona.
5. A mineira Larissa: formada em Relações Internacionais e vinda de Araguari, a quase diplomata se deu mal numa prova aparentemente simples: cozinhar arroz. Preparou arroz vermelho, bem comum no sul de Minas, o que poderia a acelerar na disputa. Mas a gororoba integral estava crua e dura. Era um tal dos jurados mastigar com cuidado para não quebrarem os dentes, que Larissa se viu numa marcha-ré que a tirou do programa.
6. A artista plástica Patrizia: paulistana que parece ter saído de uma rave dos anos 60, foi a primeira receber cartão vermelho. Embora entenda de estética, ela se mostrou ruim de manobra e fez um prato que foi considerado o mais feio da noite. Seu erro foi ter afogado um robalo em azeite servi-lo com uma gororoba chamada de creme de castanha-do-pará. Tudo sem “tamperrro”.
7. O advogado Rodrigo: sempre risonho, mas cometendo desastres culinários em todas as pistas. Na sua eliminação, mais parecia um engenheiro do que um causídico. Pavimentou um copo com uma ganache de chocolate. Era tão dura que parecia uma manta asfáltica. Não dava para enfiar a colher. Imagina caindo no estômago.
8. O homem coelhinho (vivo e morto) Murilo: publicitário paranaense de Londrina que jura que deixará a profissão de analista de marketing pela de chef. Só alterei a ordem alfabética no Murilo, porque ele foi o eliminado na última edição. Embora sua polenta com ragu de linguiça tenha feito muito sucesso na festa junina que abriu o programa e arrancado elogios do ex-jogador Neto, eterno craque do Corinthians, a equipe da qual ele fazia parte, liderada pelo nervosinho Fernando, foi a pior. Resultado: teve enfrentar os jurados na segunda prova, esta individual. A proposta era cozinhar cogumelos como prato principal e não como complemento. Ele e Aritana foram os que se saíram menos bem. Depois de muita confabulação entre os jurados, Aritana ficou.
Vamos ao que interessa. Nesta noite, os participantes receberão uma caixa surpresa. Surpresa nenhuma. Estarão todas vazias. Os concorrente terão direito a escolher 16 produtos no supermercado e preparar o famoso “prato de suas vidas”. Até aí parece fácil, mas a pegadinha da noite é que, depois das “compras”, as caixas serão trocadas. Só então saberemos quem se salva.
O repescado terá que, como todos os demais, preparar um tartare ou um ceviche. É fogo a noite da cozinha a frio! Quem passar no crivo dos jurados, não vai para a prova da carne, logo em seguida.
É aí que o bicho vai pegar. Os remanescentes terão nas mãos três peças de filé-mignon e deveram prepará-la com cozimentos diferentes. Só o ponto certo salva: um bifão será malpassado, o outro ao ponto e, por fim, o sola, melhor bem-passado.
Emoções a flor da carne!
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