Quem apareceu para almoçar ou jantar no Bambi nesta semana levou um susto. Encontrou fechada a charmosa casa de esquina do Itaim. Pela segunda vez, o Bambi chegou ao fim. O restaurante árabe, onde teriam sido criadas duas delícias paulistanas – o beirute (sanduíche no pão árabe) e o chocolamour (sorvete de chocolate com calda de chocolate quente, farofa doce e chantili) – serviu sua última refeição no último domingo, 29 de janeiro.
O Bambi foi aberto pelo imigrante libanês Louis Sader em 1951 e funcionou na Alameda Santos por cinco décadas. Depois disso, permaneceu fechado por nove anos. Só voltou à ativa em julho de 2009, no atual endereço do Itaim.
Filho do fundador e dono da marca, Edgard Louis Sader explica as causas do fim das atividades. “Nosso contrato de aluguel era de 17 mil reais e acabou de vencer. A dona do imóvel quer 35 mil reais para renovar a locação”, diz o empresário. “Embora tivéssemos um almoço muito bom, nosso jantar era fraco durante a semana e não dava para arcar com uma despesa como essa”.
Sader acredita que a interrupção é temporária. “Não é o fim. Eu quero voltar. Temos uma marca forte”, afirma.