A jornalista Ticiana Villas Boas mostra que nasceu mesmo para o mundo do entretenimento, em especial dos concursos de talentos culinários, conhecidos popularmente como reality shows. Depois de brilhar à frente da disputa de confeitaria intitulada Bake Off Brasil –Mão na Massa, na companhia da dupla de jurados formada pela simpatia Carol Fiorentino e pelo mal-humorado Fabrizio Fasano, ela inventou uma competição em dez episódios, desta vez voltada a personalidades conhecidas. É o Duelo de Mães.
Levado ao pelo SBT no mesmo horário de sábado às 19h15, traz em ringues de forno e fogão famílias de famosos de diversas esferas e quilates. Cada programa é fechado e na mesma oportunidade se conhece o vencedor.
Tive o prazer de participar da primeira etapa do episódio que encerra essa primeira temporada ao lado do chef Salvatore Loi, sócio de um restaurante com seu nome no Jardim Paulistano. De um lado da disputa, estava o chef Leo Botto, conhecido pelo trabalho que fez em restaurante como Chez Oscar e Chez MIS, do grupo Chez, e William Ribeiro, que foi até novembro o chef do brasileiro moderno Bossa.
Não são os cozinheiros profissionais que enfrentam a bancada, mas as mães deles. As rivais da noite eram dona Vera, mãe de Botto, e dona Ivani, mãe de Ribeiro. Minha missão é decidir qual delas cozinhou melhor o prato sugerido pelo filho. Vera fez um tagliatelle à caprese e Ivani uma moqueca baiana com pirão. O resultado não conto nem sob a tortura de ficar com uma fome braba.
Depois dessa etapa, elas são obrigadas a reproduzir um prato de Salvatore Loi. O chef italiano escolheu o nhoque de sêmola com ragu de linguiça. O time de julgadores, como aconteceu durante toda a temporada, são os membros das próprias famílias, que têm de fazer a prova às cegas. Além do título de campeã, a melhor delas leva para casa 5 mil.
Se chefs profissionais ficam enroladíssimos quando têm que encarar o fogão diante das câmeras, como se viu na recém-terminada temporada de MasterChef, imagina um desses cozinheiros conhecidos errar qual o prato da própria mãe. Um risco constrangedor. É para deserdar o desalmado. Quem assistir verá!