No Côl, a maioria das sugestões é preparada na brasa; leia a minha crítica

Os efeitos benéficos do contato dos alimentos com o fogo podem ser notados em vários restaurantes da cidade que não são churrascarias. Um dos mais novos membros desse clube é o Côl, onde a maior parte das sugestões é preparada na brasa.

Como em algumas casas orientais, ali são feitos espetos grelhados na robata que podem funcionar como boa entrada ou como refeição para quem quer petiscar tomando uma cerveja.

Entre as melhores opções estão o salmão ao molho de maracujá (R$ 16,00) e as clássicas de berinjela (R$ 10,00) e de perninhas de minilula (R$ 18,00).

Ainda no capítulo dos pescados, especialidade do lugar, o polvo, carnudo, macio e grandalhão na minha visita, vai à grelha para surgir na companhia de palmito pupunha igualmente tostado com um toque felizmente bem discreto de manteiga de ervas e farofinha crocante de limão. Custa R$ 96,00.

O peito de pato ao molho de tangerina, malpassado como deve ser, sob a pele dourada, vem sobre creme de couve-flor com tortellini de cogumelos e mascarpone frito na manteiga e sálvia (R$ 76,00).

Típico de casas argentinas, o crepe de doce de leite com sorvete de baunilha esbanja doçura e vale apenas para quem adora açúcar em larga escala (R$ 32,00). Detalhe importante: o salão fica no piso superior e o térreo é usado como lounge bar combinado à espera.

Avaliação: BOM (três estrelas)

Confira o cardápio:

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