Há trinta anos, VEJA São Paulo anunciava a nova moda entre os endinheirados paulistanos: o squash (“diga squosh”, ressaltava o texto), esporte semelhante ao tênis, mas praticado em locais fechados.
A reportagem, publicada na edição de 30 de outubro de 1985, retratava a “onda que arrebata a cidade com mais de 100 quadras” e que ganhava cada vez mais adeptos, a maioria composta por ex-tenistas. Pequenas e de cabo comprido, as raquetes se espalhavam pela cidade e eram vistas com frequência em mochilas de estudantes e em bancos de carros.
A novidade surgia como uma opção às quadras abertas e sujeitas às mudanças repentinas de clima, tão comuns na cidade. “De fato, é um esporte urbano por excelência, faça chuva ou faça sol”, dizia o texto.
“Meu almoço é o squash”, orgulhava-se o empresário Carlos Alberto Porto Gini, que, segundo a reportagem, “ostentava ótima forma física”. Uma das fotos que acompanhavam o texto o retratava praticando o esporte, com camiseta, meias de cano alto e com os típicos shorts da década de 80, bem mais curtos do que os atuais.