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Zoológico e Jardim Botânico são concedidos à iniciativa privada por 30 anos

Proposta do Consórcio Reserva Paulista registrou maior valor de outorga: R$ 111 milhões

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 fev 2021, 17h50 - Publicado em 23 fev 2021, 17h50
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  • O governador João Doria acompanhou nesta terça-feira (23), na sede da B3, a sessão pública para a entrega dos envelopes da concorrência internacional de concessão do Zoológico e do Jardim Botânico. O Consórcio Reserva Paulista ofereceu R$ 111 milhões, o maior valor de outorga – representando um ágio de 132%. A segunda proposta foi apresentada pela Cataratas do Iguaçu, no valor de R$ 82 milhões.

    O prazo do contrato é de 30 anos. O objetivo do projeto é repassar os complexos localizados no Parque Estadual Fontes do Ipiranga (PEFI), na Zona Sul da capital, à iniciativa privada.

    No Zoológico, o concessionário terá de promover mais imersão na natureza e nos recintos pelo bem-estar animal. Segundo o governo, há investimentos mínimos previstos para construir habitats mais modernos, amplos e integrados, além do monitoramento de indicadores de desempenho da saúde dos animais.

    Já as pesquisas e a conservação das espécies ameaçadas de extinção continuarão sob a responsabilidade do governo do estado durante o prazo da concessão.

    O projeto prevê ainda que a empresa vencedora deverá conceder ingressos gratuitos para crianças com até 4 anos de idade e para estudantes e professores da educação infantil, ensino fundamental e médio da rede pública de ensino, em dias específicos. O direito da meia-entrada também está garantido.

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    No Jardim Botânico, a ideia do projeto, de acordo com a gestão Doria, é aumentar o uso público com a implantação de programas de educação ambiental, novos espaços de lazer e cultura, alimentação e mais acessibilidade, integrando com às atividades de pesquisa.

    O valor total do contrato único para os dois parques é de R$ 417 milhões, sendo R$ 263 milhões de investimento mínimo e R$ 180 milhões nos cinco primeiros anos da assinatura do acordo.

     

     

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