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José Mojica Marins, o Zé do Caixão, morre em SP aos 83 anos

Ele estava internado com broncopneumonia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 fev 2020, 18h54 - Publicado em 19 fev 2020, 17h59
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  • O cineasta José Mojica Marins, conhecido como Zé do Caixão, morreu aos 83 anos, em São Paulo. Nascido em 13 de março de 1936, ele estava internado com broncopneumonia.

    Os pais, de origem espanhola, eram artistas de circo. Mojica fez carreira ancorado no cinema de terror, a partir de À Meia-Noite Levarei sua Alma, de 1964, onde nasceu o icônico personagem Zé do Caixão. Em seguida, ele desponto em Esta Noite Encarnarei no eu Cadáver, em 1967. Zé do Caixão voltaria à cena (e para completar a trilogia), quatro décadas depois, com Encarnação do Demônio (2008). 

    Tipo folclórico do cinema nacional, Mojica gostava de se apresentar com roupas pretas e com suas lendárias unhas longas. Quase sempre esnobado pela elite artística, o cineasta ganhou reconhecimento internacional ao ser descoberto, em meados nos anos 90, por cineastas como Roman Polanski e Roger Corman, e ficou conhecido como Coffin Joe, apelido dado por Glauber Rocha na década de 70.

    Embora tenha sido um dos nomes mais atraentes da Boca do Lixo, como ficou conhecido o polo de cinema paulistano no centro da cidade, Mojica teve de enveredar pelos filmes eróticos nos anos 80, em A Quinta Dimensão do Sexo e 24 Horas de Sexo Explícito

    Sua última incursão no cinema foi na coletânea de curtas Memórias da Boca, de 2015. No mesmo ano, o canal Space exibiu a minissérie Zé do Caixão, sobre a vida e a carreira do cineasta, tendo Matheus Nachtergaele no papel principal.

     

     

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