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Grupo lança plataforma que encontra a opção mais adequada de terapia

Em entrevista à Vejinha, uma das fundadoras da plataforma Wilu, Letícia Souza Lanfredi, disse que o sonho é essa “ser a Netflix do bem-estar"

Por Humberto Abdo
Atualizado em 27 Maio 2024, 22h03 - Publicado em 29 abr 2022, 06h00
Imagem mostra quatro mulheres sorrindo. Três estão sentadas, uma está em pé. Elas estão enfileiradas.
Letícia , Beatriz, Mayara e Gabriela (a partir da esq.): atendimento virtual. (Wanezza Soares/Veja SP)
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“Queremos ser a Netflix do bem-estar”, sonha Letícia Souza Lanfredi, uma das fundadoras da nova plataforma Wilu. A iniciativa nasceu inspirada na dificuldade de pacientes ao escolher o melhor tipo de terapia para cada tratamento.

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“A gente costuma ir por indicação quando precisa de atendimento, mas nem sempre o que é bom para nossos amigos é bom para a gente”, observa Gabriela Maria Rosolen, uma das sócias. Entre as quatro proprietárias, apenas Beatriz Grau é formada em psicologia, e as demais decidiram largar a carreira no ramo da engenharia para assumir o projeto.

Com o boom de consultas online na pandemia, elas pensaram em um espaço que acolhesse tanto os psicólogos como os profissionais de terapias alternativas. Por conta própria, escreveram todo o código da primeira versão do aplicativo, que hoje hospeda cerca de trinta terapeutas, disponíveis para assinantes e interessados em consultas avulsas — todas feitas em formato virtual, assim como faz a Vittude, uma das possíveis concorrentes.

Até o fim do semestre, esperam alcançar 200 profissionais no total. Entre terapias convencionais e holísticas, os usuários passam por um questionário para descobrir o modelo mais adequado para suas necessidades. Se o diagnóstico incluir, por exemplo, sintomas de ansiedade, o sistema já indica quem segue métodos tradicionais de psicanálise, como a terapia cognitivo-comportamental ou a do psiquiatra suíço Carl Jung.

“Hoje em dia faço a terapia junguiana, mas encontrei apoio no reiki também”, conta a sócia Beatriz. Em um marketplace, o futuro paciente escolhe o terapeuta de acordo com o resultado do teste e tem acesso às sessões dentro do próprio app. Além de consultas pagas individualmente, a assinatura de 115 reais dá direito a até quatro sessões.

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“E inventamos uma moeda digital, assim você compra seu saldo e usa com a frequência que quiser”, diz Mayara Berthoud Marques, a quarta integrante do grupo e diretora operacional da marca. Ao aderirem à novidade, os terapeutas podem interagir entre si pela rede e em breve vão ganhar um fórum para discussões.

Por facilidades como essa, a avaliação dos psicólogos tem sido positiva, segundo elas. A base de especialistas, porém, é mais ampla. Inclui até aqueles que trabalham com mapa astral e análises de revolução solar (baseadas na data de nascimento). Nessa categoria, as sócias esperam que a coleção de técnicas alternativas atraia pessoas em busca de outros caminhos para explorar o autoconhecimento.

“Temos todos os ‘ias’ possíveis, de aromaterapia a astrologia, mas a ideia é que essas versões holísticas sejam só um complemento”, ressalta Gabriela. A lista inclui, ainda, opções como thetahealing, barras de access e cromoterapia. Com comissões de 15% por consulta vendida, as fundadoras investiram cerca de 60 000 reais e planejam lançar uma versão mais robusta da plataforma em junho deste ano.

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“Ainda vamos abrir espaço para outras especialidades, como nutricionistas, fisioterapeutas e personal trainers”, explica Gabriela. “E com o aumento de casos de burnout no trabalho, também queremos levar o Wilu ao RH das empresas como uma ferramenta para evitar afastamentos.”

+Assine a Vejinha a partir de 12,90.

Publicado em VEJA São Paulo de 4 de maio de 2022, edição nº 2787

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