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Volkswagen enfrenta demissões em massa e perda da liderança do Gol

Dispensa de 800 funcionários na semana passada resultou em uma greve de mais de 12 000 metalúrgicos na fábrica de São Bernardo do Campo

Por Silas Colombo
Atualizado em 5 dez 2016, 13h38 - Publicado em 9 jan 2015, 22h00
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  • Pioneira na indústria automobilística nacional, a Volkswagen anunciou a demissão de 800 funcionários na semana passada, o que culminou em uma greve de mais de 12 000 metalúrgicos na fábrica de São Bernardo do Campo. Uma das grandes responsáveis por incluir o ABC paulista entre as regiões com o maior PIB do Brasil, a unidade construída nas margens da Rodovia Anchieta foi inaugurada em 18 de novembro de 1959, com a visita do presidente Juscelino Kubitschek, sendo a primeira da marca instalada fora da Alemanha.

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    Entre as décadas de 70 e 80, as dependências da montadora serviram de palco para movimentos políticos do sindicato da categoria, então liderado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, a companhia vivia seu ápice por aqui e empregava mais de 40 000 pessoas em uma área de 1,6 milhão de metros quadrados, o que lhe rendeu o apelido de “A Cidade Volkswagen”. Nos últimos meses, no entanto, a exemplo de outras marcas do setor, a empresa foi afetada pela desaceleração da economia. Até seu principal produto, o popular Gol, inabalável no posto de carro mais vendido do país por 27 anos, sofreu um revés. Em 2014, o veículo acabou sendo ultrapassado no ranking por seu maior concorrente, o Fiat Palio.

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