Vitória não sofreu violência sexual e morreu por cortes no pescoço e no tórax, diz laudo

Documento não identificou sinais de estupro e apontou que morte ocorreu entre 27 de fevereiro e 1º de março

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 mar 2025, 12h10
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 (Facebook/Reprodução)
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Vitória Regina dos Santos, encontrada morta em Cajamar no dia 5 de março, morreu por conta de hemorragia provocada por um ferimentos no pescoço e no tórax, de acordo com laudo obtido pela Vejinha. O documento não está concluído.

A data da morte estimada pelos legistas é de 5 a 7 dias antes do início da necropsia, entre 27 de fevereiro, dia do desaparecimento da jovem, e 1º de março.

Os machucados de cerca de 3 centímetros foram feitos com objetos perfuro cortantes; um deles na região acima da clavícula esquerda, outro na região abaixo da orelha esquerda e o último na lateral do tórax.

Os exames não apresentaram indícios de estupro, hipótese levantada pela polícia. Não foram identificadas lesões traumáticas na região genitália e nem a presença de espermatozoides. O cadáver estava nu, de acordo com o documento.

O laudo também identificou 7 Dg/l de álcool no sangue, que pode ser atribuído ao processo de fermentação característica do estado de putrefação da vítima.  Nenhuma droga foi identificada.

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Vítima de um stalker

A análise do celular de suspeito de assassinar Vitória apontou que ele a monitorava desde 2024 e possivelmente agiu sozinho. As informações são do “Fantástico”, da TV Globo, que teve acesso ao laudo da perícia. Maicol Sales dos Santos é vizinho de Vitória e é único suspeito preso até agora.

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Segundo o programa, aparece no laudo que Maicol viu uma postagem de Vitória no ponto de ônibus, cerca de 20 minutos antes de a jovem descer do ônibus no dia em que desapareceu, 27 de fevereiro, o que pode ser um indício de que ele a interceptou no caminho de casa.

No celular do suspeito, a perícia também encontrou fotos de Vitória, tiradas desde o ano passado. A descoberta levantou a hipótese de que Maicol teria agido sozinho porque tinha uma obsessão por Vitória e que já estaria há algum tempo planejando o sequestro.

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